pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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para exercer o cargo de diretor <strong>da</strong> secretaria<br />
<strong>da</strong> Assembléia Legislativa do Estado,<br />
iniciando, assim, uma fase de intensa<br />
participação política. Em 1922, ele publica<br />
seu segundo livro Apanhados Históricos <strong>da</strong><br />
<strong>Paraíba</strong>, com o objetivo de fazer uma síntese<br />
<strong>da</strong> história do Estado desde a fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong>de de Nossa Senhora <strong>da</strong>s Neves, ou<br />
seja, 1585, até o ano de 1920. Em 1924,<br />
Mariz é eleito deputado estadual devido à<br />
influência de João Suassuna e a sua<br />
condição de ferrenho epitacista. No<br />
governo João Pessoa, Mariz é nomeado<br />
diretor do jornal oficial do Estado A União,<br />
cargo que ocupa por alguns meses, quando<br />
desentendimentos com o Presidente do<br />
Estado ocasionam seu afastamento do<br />
jornal e a sua retira<strong>da</strong> momentânea <strong>da</strong> arena<br />
política. No ano de 1935, a convite de<br />
Argemiro de Figueiredo, Mariz volta à cena<br />
política para ocupar o cargo de secretário<br />
pessoal do então governador, sendo, em<br />
segui<strong>da</strong>, nomeado Secretário <strong>da</strong> Agricultura,<br />
Comércio, Viação e Obras Públicas e<br />
Diretor do Departamento de Educação. Em<br />
1939, ele publica Evolução econômica <strong>da</strong><br />
<strong>Paraíba</strong>, fruto <strong>da</strong>s suas in<strong>da</strong>gações enquanto<br />
Secretário de Estado. Neste livro, Celso<br />
Mariz procura esclarecer as origens dos<br />
problemas que afetaram o progresso <strong>da</strong><br />
<strong>Paraíba</strong> por meio <strong>da</strong> história do<br />
desenvolvimento <strong>da</strong> lavoura dos seus<br />
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principais produtos de exportação. No dizer<br />
de Celso Mariz, Evolução econômica <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong><br />
era o capítulo econômico que faltara aos<br />
Apanhados Históricos <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, onde é bem<br />
mais saliente o viés político. No ano de<br />
1940, com a ascensão de Ruy Carneiro,<br />
Celso Mariz encerra um ciclo de intensa<br />
participação política, que havia tido início<br />
em 1915. Afastado temporariamente do seu<br />
cargo burocrático na secretaria <strong>da</strong><br />
Assembléia Legislativa, dedica-se,<br />
sobretudo, à ativi<strong>da</strong>de de pesquisar o<br />
arquivo <strong>da</strong> Instituição. Por esse motivo, a<br />
déca<strong>da</strong> de 40 é o momento de sua maior<br />
produção enquanto historiador e intelectual.<br />
Em 1941, torna-se um dos fun<strong>da</strong>dores <strong>da</strong><br />
Academia Paraibana de Letras; em 42<br />
publica uma vasta biografia do Padre<br />
Ibiapina; em 43 escreve e publica uma<br />
plaquete sobre a vi<strong>da</strong> de Carlos Dias<br />
Fernandes, como também reúne, no livro<br />
Ci<strong>da</strong>des e Homens, as conferências<br />
municipalistas, que, a convite <strong>da</strong> Associação<br />
Paraibana de Imprensa proferiu em algumas<br />
<strong>da</strong>s ci<strong>da</strong>des mais importantes do Estado,<br />
entre 1939 e 1943; no ano de 46 publica<br />
Memória <strong>da</strong> Assembléia Legislativa, desde o ano<br />
de sua fun<strong>da</strong>ção até 1935, e um <strong>pequeno</strong><br />
opúsculo, intitulado Areia e a rebelião de 1848;<br />
dois anos depois, lança um outro opúsculo,<br />
intitulado Pilões antes e depois do termo. Em<br />
1950, Celso Mariz retorna, por alguns meses