pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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livro de poesias, Juvenilia e na maturi<strong>da</strong>de O<br />
barqueiro <strong>da</strong>s sombras, 1945. Re<strong>da</strong>tora: SFPB<br />
Referência:<br />
HÉLIO, Mário. A literatura nas páginas do JC.<br />
In:<br />
http://www2.uol.com.br/JC/_1999/80a<br />
nos/80c_21.htm<br />
FREYRE, Gilberto. Perfil de Euclides e<br />
outros perfis. Rio de Janeiro, José Olympio,<br />
1944.<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
RODRIGUEZ, Walfredo – (* 1893, João<br />
Pessoa-PB – + 1973, João Pessoa-PB).<br />
Filho de Emiliano Rodriguez Pereyra,<br />
Walfredo Rodriguez nasceu no ano de 1894,<br />
na ci<strong>da</strong>de de João Pessoa, então<br />
denomina<strong>da</strong> Ci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Parahyba. Segundo<br />
o alistamento eleitoral de 1898, seu pai<br />
possuía residência na Rua <strong>da</strong> Viração, atual<br />
Aveni<strong>da</strong> Gama e Mello na referi<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de.<br />
Sua infância deu-se entre artistas, posto seu<br />
pai, Emiliano possuir um hotel-botequim<br />
no Teatro Santa Roza, e sempre ter sido um<br />
admirador <strong>da</strong> cultura e <strong>da</strong> arte. Além disso,<br />
desde criança, Walfredo teve profun<strong>da</strong><br />
ligação com a fotografia, pois o seu avô<br />
paterno era fotógrafo. Iniciou carreira no<br />
cinema em 1921. Walfredo Rodriguez<br />
faleceu em 1974, aos 80 anos de i<strong>da</strong>de, na<br />
mesma ci<strong>da</strong>de em que nasceu. Em 1984, a<br />
Fun<strong>da</strong>ção Casa José Américo promove a<br />
“Semana Cultural Walfredo Rodriguez”<br />
para celebrar seus 90 anos, a qual culminou<br />
125<br />
com a publicação do livro: Walfredo<br />
Rodriguez e a cultura paraibana, organizado<br />
por Alex Santos.<br />
Conhecido como escritor foi também<br />
destacado fotógrafo e cineasta. Sua carreira<br />
iniciou-se no cinema, quando, em 04 de<br />
setembro de 1921, exibiu no Cine Rio<br />
Branco, na Ci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Parahyba, um filme<br />
documentário de uma retreta que havia sido<br />
realiza<strong>da</strong> na Praça Venâncio Neiva, na<br />
referi<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. No mesmo mês, viajou ao<br />
Rio de Janeiro para ser fotógrafo <strong>da</strong> <strong>Federal</strong><br />
Filmes, tornando-se posteriormente um dos<br />
fotocinematografistas <strong>da</strong> Companhia de<br />
Antônio <strong>da</strong> Silva Barra<strong>da</strong>s, dono <strong>da</strong> Omnia<br />
Film. Ao voltar à <strong>Paraíba</strong> passa a produzir<br />
cine-jornais, exibidos nos cinemas de sua<br />
ci<strong>da</strong>de, particularmente no Cine Rio Branco<br />
e no Filipéia, com o título de “Filmes-Jornais<br />
do Brasil... Um pouco de tudo”. O que o fez ser<br />
considerado por muitos autores paraibanos,<br />
como pai do cinema paraibano.<br />
Estes filmes-jornais possuíam 10 minutos<br />
de duração, em média revelados em cores:<br />
azul quando as cenas se passavam à noite; e<br />
amarelo, quando as cenas ocorriam durante<br />
o dia. A maioria deles, a exemplo do que<br />
produzia Antônio Barra<strong>da</strong>s na ci<strong>da</strong>de do<br />
Rio de Janeiro, com quem Walfredo havia<br />
trabalhado anteriormente, destacava a parte<br />
esportiva. Esse é o caso do flagrante do<br />
jogo de futebol entre os clubes “Parahyba