17.04.2013 Views

pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

B<br />

BALTAR, Alcides Ferreira – (*<br />

12.10.1877, Espírito Santo - + 1918). Desde<br />

a juventude Alcides revela-se poeta, lírico e<br />

satírico, publicando seus textos em revistas<br />

e jornais, ganhou notorie<strong>da</strong>de com o poema<br />

Tamar.<br />

BAPTISTA, João Antonio – Re<strong>da</strong>tor de<br />

Jornal <strong>da</strong> Parahyba, que circulou de 1862 a<br />

1890.<br />

BARBOSA, Florentino (Pe.) – Diretor de<br />

A Imprensa, 1987.<br />

BARONESA DO ABIAHY – Ver<br />

CAVALCANTE, Leonar<strong>da</strong> Merandolina B.<br />

BARRETO, Antônio Gomes de Arru<strong>da</strong><br />

– (* 1856, Pedra Lavra<strong>da</strong>-PB, – + 1909,<br />

João Pessoa-PB). Era filho de Antônio<br />

Gomes Barreto e de Ana de Arru<strong>da</strong><br />

Câmara. Homem inteligente e de caráter<br />

nobre, dedicou-se ao magistério,<br />

especialmente, à educação dos jovens<br />

sertanejos. Em 1875, seguiu para Catolé do<br />

Rocha, fixando-se, aí, onde formou a sua<br />

família. Em 1897, fundou o Colégio Sete de<br />

Setembro em Brejo do Cruz, primando pela<br />

quali<strong>da</strong>de, o seu Colégio era procurado<br />

29<br />

tanto por alunos paraibanos quanto por<br />

aqueles que residiam no vizinho Estado do<br />

Rio Grande do Norte. Em decorrência <strong>da</strong><br />

seca que assolou o Estado, no ano de 1898,<br />

Antônio Gomes viu-se obrigado a fechar o<br />

seu educandário e emigrar para o Rio<br />

Grande do Norte, instalando-se em<br />

Mossoró, em 1900. Antônio Gomes era<br />

autodi<strong>da</strong>ta e poliglota. Além de professor,<br />

era poeta satírico, jornalista polêmico e<br />

combativo. Foi advogado e promotor sem<br />

ser bacharel. Foi deputado provincial por<br />

duas legislaturas (1901/1904 e 1908/1911),<br />

faleceu no exercício do man<strong>da</strong>to.<br />

Republicano, ao lado de Epitácio Pessoa,<br />

Castro Pinto e Argemiro de Souza, prestou<br />

relevantes serviços jornalísticos a sua terra.<br />

Foi re<strong>da</strong>tor do Jornal O Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>;<br />

re<strong>da</strong>tor-chefe de O Mossoroense e<br />

colaborador de O Combate e O Eco. Também<br />

dedicava-se à poesia satírica, arma utiliza<strong>da</strong><br />

para atacar os adversários políticos do seu<br />

tempo. Entretanto, segundo Oscar de<br />

Castro, seus versos eram cheios de um<br />

humor sadio, que não chegavam a provocar<br />

ódios ou melindres justificados. Publicou<br />

também em O Comércio. Era tenente-coronel<br />

<strong>da</strong> Guar<strong>da</strong> Nacional, membro do Instituto<br />

Histórico e Geográfico Paraibano. Publicou<br />

em jornais muitas poesias, usando sempre<br />

os pseudônimos Pincelle e F. Santarém.<br />

Também escreveu uma gramática latina Da

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!