pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
simples, meticuloso, católico praticante;<br />
cultivava boas amizades, entre os mais<br />
íntimos, pode-se destacar: Maurício<br />
Furtado, Oscar de Castro, Celso Mariz, Pe.<br />
Florentino, Santa Rosa e João Unas. Era<br />
membro do Instituto Histórico e<br />
Geográfico Paraibano, <strong>da</strong> Associação de<br />
São Vicente de Paula e sócio-fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong><br />
Academia Paraibana de Letras. Não deixou<br />
livros publicados; a sua produção literária é<br />
comprova<strong>da</strong> através <strong>da</strong> imprensa; certa vez,<br />
aconselha<strong>da</strong> por Nelson Lustosa para<br />
publicar os seus artigos em livro, Veiga<br />
Júnior, por modéstia, queimou o seu<br />
arquivo, dizendo que na<strong>da</strong> <strong>da</strong>quilo deveria<br />
permanecer. Encontramos alguns artigos<br />
seus, publicados nas Revistas <strong>da</strong> Academia e<br />
do Instituto Histórico: O Lyceu ao tempo<br />
<strong>da</strong> madureza; Vamos falar ao presidente; A<br />
festa <strong>da</strong>s Neves até o primeiro decênio<br />
deste século; O viver atribulado de Irineu<br />
Pinto.<br />
Referências:<br />
http://www2.aplpb.com.br/academicos/ve<br />
igaj.htm<br />
PESSOA, Olavo Otaviano Pinto – (*<br />
1871, <strong>Paraíba</strong> – + 1933, Recife-PE) Dirigiu<br />
O Diário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong> em 1930.<br />
PINHEIRO, Luiz Pereira Maciel – (*<br />
11.12.1839, <strong>Paraíba</strong>, – + 09.11.1889, Recife-<br />
PE). Era filho de Braz Ferreira Maciel e D.<br />
Margari<strong>da</strong> Maciel Pinheiro; em 1879, casou-<br />
117<br />
se com Isabela de Castro, tendo nascido <strong>da</strong><br />
união os filhos João, Tomaz e Luís. Fez os<br />
estudos primário, colegial e humani<strong>da</strong>des na<br />
ci<strong>da</strong>de natal. No Recife, se matriculou em<br />
1860 na Facul<strong>da</strong>de de Direito juntamente<br />
com Tobias Barreto, Castro Alves, Ruy<br />
Barbosa, Joaquim Nabuco e Fagundes<br />
Varela, que inspirados nos princípios<br />
filosóficos de Victor Hugo, ansiavam por<br />
uma reforma política e social para o Brasil.<br />
Nessa época, fundou e dirigiu, juntamente<br />
com outros acadêmicos o jornal O Futuro<br />
jornal científico-literário, uma espécie de<br />
porta-voz dos anseios <strong>da</strong> moci<strong>da</strong>de e que tinha<br />
como re<strong>da</strong>tores, Castro Alves e Martins<br />
Júnior; foi diretor de A Província, jornal<br />
abolicionista, sendo o seu maior<br />
colaborador Joaquim Nabuco. Através do<br />
jornal O Futuro, contestou a direção <strong>da</strong><br />
Facul<strong>da</strong>de, valendo-lhe isso processo e<br />
condenação sob o olhar vigilante dos<br />
bedéis. Eram românticos e idealistas. Ao ser<br />
solicitado a pedir perdão e acabar com o<br />
periódico, o jornalista opta pelo castigo<br />
mantendo o jornalzinho que se tornou<br />
porta-voz <strong>da</strong>s idéias abolicionistas e<br />
republicanas. Quando <strong>da</strong> morte de Abreu e<br />
Lima impenitente confesso, fez enérgicos<br />
protestos contra a Igreja por ter negado<br />
sepultamento ao historiador. “Pleno de<br />
esperança e sequioso de glória”, nas<br />
palavras de Liberato Bittencourt, foi