pequeno dicionário - CCHLA - Universidade Federal da Paraíba
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17.02.1942). Contista e romancista. Foi<br />
funcionário do Tribunal de Contas <strong>da</strong><br />
União. Paralela a essa carreira, desenvolve a<br />
de jornalista, sendo re<strong>da</strong>tor do Jornal do<br />
Brasil. Nos anos de 1904 a 1906 colabora<br />
com revista A cultura acadêmica, do Recife. O<br />
seu primeiro livro é o romance Corações, de<br />
1900, editado pela Garnier.<br />
Referência:<br />
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos.<br />
Dicionário Literário <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. João Pessoa: A<br />
União, 1994.<br />
LIMA, Albertina Correia. (* 1889, <strong>Paraíba</strong><br />
– +18.03.1975, João Pessoa-PB). Filha de<br />
Lindolfo José Correia <strong>da</strong>s Neves.<br />
Advoga<strong>da</strong>. Foi professora por muito tempo.<br />
Bacharel em Direito pela Facul<strong>da</strong>de do<br />
Recife, diploma<strong>da</strong> em 1931. Iniciou a<br />
carreira no jornalismo em 1912, escrevendo<br />
em dois jornais de circulação nacional, O<br />
Correio <strong>da</strong> Manhã e O Jornal e em outros de<br />
várias capitais do Nordeste. Contribuiu com<br />
vários artigos na Revista Era Nova, e nos<br />
jornais A União e A Imprensa, como<br />
também, escreveu vários artigos nas revistas<br />
do Instituto Histórico e Geográfico<br />
Paraibano, onde ingressou em abril de 1938,<br />
além de fazer parte <strong>da</strong> Associação Paraibana<br />
Pelo Progresso Feminino no ano de 1933,<br />
onde possuía o cargo de oradora. Albertina<br />
sempre demonstrou seu interesse pela<br />
emancipação <strong>da</strong> mulher. Em João Pessoa,<br />
atuou como advoga<strong>da</strong> em defesa do direito<br />
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de voto <strong>da</strong>s mulheres e de acesso à Câmara<br />
Legislativa <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>. Publicou, entre<br />
outros escritos, Georgina, a estrutura <strong>da</strong> Terra,<br />
em 1922, e A Mulher e seus Direitos em Face <strong>da</strong><br />
nossa Legislação, em 1933, João <strong>da</strong> Mata<br />
(biografia). Faleceu em 18 de março de<br />
1975.<br />
Referência:<br />
http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/art<br />
igo_ana_coutinho.htm<br />
LISBOA, João Coelho Gonçalves – (*<br />
27.06.1859, Areia-PB – + 11.07.1918). Filho<br />
do Coronel Teodoro José Gonçalves de<br />
Lisbôa e D. Josefa dos Santos Coelho<br />
Lisbôa, ambos descendentes de<br />
portugueses. Casado com D. Luiza Pizarro<br />
Gabino, nascendo dessa união três filhos:<br />
João, Francisco e Rosalina, esta, mais tarde,<br />
tornou-se poetisa. Fez o curso primário e os<br />
preparatórios em Areia e, influenciado pelo<br />
tio, ingressou na Facul<strong>da</strong>de de Direito do<br />
Recife, bacharelando-se em 1884. Primou<br />
pela “elegância impecável dos trajes e<br />
atitudes”. Consagrado pela oratória,<br />
dedicou-se ao estudo <strong>da</strong>s línguas, dominava<br />
vários idiomas, inclusive, latim, grego e<br />
alemão. Jornalista, com atuação marcante.<br />
Colaborou na Folha do Norte, jornal editado<br />
em 1883 por Martins Júnior, e em A<br />
Ver<strong>da</strong>de; escreveu, ain<strong>da</strong>, em outros jornais<br />
do Sul do País. Foi nomeado Promotor<br />
Público de Areia, mas só exerceu o cargo