“A Arte, mais uma vez, invadirá o Oficina. Suas ... - Colégio Oficina
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Elemento de passagem de cena:<br />
Puxa vida! Como tudo está esquisito hoje! E ainda ontem as coisas<br />
estavam tão nor<strong>mais</strong>... Será que eu mudei durante a noite? Deixe eu<br />
pensar: quando eu acordei hoje de manhã, era eu mesma? Tenho quase<br />
certeza que estou lembrando que estava um pouco diferente...<br />
(Alice no País das maravilhas. Lewis Carrol )<br />
Essa passagem evoca a queda da passagem de um lugar sólido e seguro, para um espaço duvidoso e de<br />
incertezas.<br />
CEA DA 6ª SÉRIE B – “REPODO O SER QUE SOHA”<br />
Vamos, acordem! O sonho não acabou... Estamos apenas (re)<br />
começando. Há muito trabalho para ser feito, continuamos dando<br />
formas, modelando no “barro” de Ana das Carrancas.<br />
A tarefa da turma B é dar corpo as idéias sobre comunidade, e intervir<br />
nessas idéias. Ufa!!! Olhemos para o passado: as sociedades antigas<br />
(África, povos indígenas, povos pré-colombianos) quais os significados<br />
de coletivo que ali residiam? E os movimentos de contracultura que<br />
criaram “comunidades alternativas” (colocando o ser h<strong>uma</strong>no como<br />
centro da vida social)? E voltemos nosso olhar, mirando, no presente, as<br />
ações propostas nos ideais de <strong>uma</strong> economia solidária.<br />
Alguns conceitos de comunidade<br />
A comunidade não é um ente ou sujeito coletivo, mas <strong>uma</strong> relação. Um<br />
limiar onde se encontram sujeitos individuais. Ela dá espaço para que se<br />
cogite a dimensão coletiva, em que a vinculação aparece como a radicalidade da diferenciação e da<br />
aproximação entre seres h<strong>uma</strong>nos, e daí como centro do processo comunicativo o que Dewey chamava<br />
de “interação comunal” [...] comunidade não é um estar junto num território, como n<strong>uma</strong> aldeia, bairro<br />
ou num gueto, é um compartilhamento – troca – relativo a <strong>uma</strong> tarefa (manus), implícito na obrigação<br />
originária (onus) que se tem para com o Outro. Os indivíduos diferenciam-se e identificam-se, dentro da<br />
dinâmica vinculativa, o reconhecimento e o acatamento dessa dívida simbólica.<br />
(Muniz Sodré, O retorno da comunidade: os novos caminhos do social, 2007)<br />
Mostra processual e itinerante, Afetos Roubados no<br />
tempo agrupa pequenos artefatos criados por 730<br />
artistas e artesãos de vários países do mundo,<br />
dispostos em 365 pares. Essas peças, denominadas<br />
objetos-afeto, ecoam a diversidade de materiais e a<br />
pluralidade de conceitos relacionados com cada<br />
lugar de origem do autor e sua interação com o<br />
universo que o rodeia e o reconhece como indivíduo.<br />
Conseqüentemente, eles espelham a identidade de<br />
cada um dos autores.<br />
2008Salvador/sec./extraclasse/ OficinConcert/ 20080808_RoteiroGeralFina-EM.doc/prof-nJ