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“A Arte, mais uma vez, invadirá o Oficina. Suas ... - Colégio Oficina

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É por meio de <strong>uma</strong> estética da resistência que muitos dos artistas-ativistas têm trabalhado,<br />

reinterpretado o conceito de cidade, que<br />

engloba tanto os níveis <strong>mais</strong> singulares da<br />

pessoa quanto os níveis <strong>mais</strong> coletivos.<br />

Artistas urbanos tentam intervir de forma<br />

polissêmica na produção cultural e semiótica do<br />

capitalismo, recuperando o espaço através de ações<br />

poéticas e efêmeras, ou pelo uso de táticas de<br />

intervenções nas paisagens, no circuito das galerias e<br />

alterações nos sistemas oficiais de informação,<br />

denunciando problemáticas locais, nacionais e<br />

mundiais. No campo artístico, a escolha de um<br />

ativismo cultural se define pelo emprego de imagens<br />

efetivas e o uso dos meios culturais em busca de<br />

mudança social.<br />

(Bansky, 2007)<br />

(Adaptação do texto <strong>“A</strong>rte-ativismo: interferência, coletivismo e transversalidade”, de André Mesquita, 2006)<br />

“Me identifico com o vazio”, diz jovem presa por pichar Bienal<br />

(DIÓGENES MUNIZ, editor de Informática da Folha Online)<br />

Atacada por todos os lados, a 28ª Bienal Internacional de São Paulo recebeu em seus últimos dias de<br />

exposição um elogio improvável: veio de dentro de <strong>uma</strong> penitenciária. "Acho interessante. Me<br />

identifico um pouco com o vazio", disse à Folha Online a pichadora gaúcha Caroline Pivetta da Mota.<br />

Caroline foi <strong>uma</strong> das 40 pessoas que, no dia 26 de outubro, atacou com spray o prédio da Bienal, no<br />

parque Ibirapuera. Ela está encarcerada há 40 dias. Dependendo do julgamento, pode permanecer na<br />

Penitenciária Feminina de Santana até a próxima Bienal, em 2010.<br />

Na denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo, Caroline é acusada de se associar a<br />

"milicianos" com fins de "destruir as dependências do prédio". Ela faz parte da auto-intitulada gangue<br />

Susto's. É a única garota do grupo de pichadores, além de ser novata.<br />

Enquadrada no artigo 62 da Lei de Crimes Ambientais (destruição de patrimônio cultural), pode pegar<br />

de um a três anos de prisão. Além da Bienal, Caroline estava ainda nos ataques à piche na galeria<br />

Choque Cultural, em Pinheiros, e no Centro Universitário Belas <strong>Arte</strong>s.<br />

2008Salvador/sec./extraclasse/ OficinConcert/ 20080808_RoteiroGeralFina-EM.doc/prof-nJ

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