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“A Arte, mais uma vez, invadirá o Oficina. Suas ... - Colégio Oficina

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CEA DO 2º AO C – “DIGA ÃO A REPETIÇÃO, COHECIMETO É (RE)CRIAÇÃO”<br />

<strong>“A</strong> arte, enquanto recusa da reprodução mimética do mundo,<br />

é - e sempre tem sido – utópica” (Peter Kuon)<br />

A tarefa da turma C é dar corpo ao<br />

conhecimento, enquanto <strong>uma</strong> ação de criar. E<br />

criar é basicamente formar (Ostrower). Nessa<br />

ação, transformamos, configuramos o mundo e<br />

a nós mesmos.<br />

O novo paradigma pressupõe que a relação do<br />

organismo com o mundo se dá segundo um ato<br />

de interpelação e interpretação. Conhecer é<br />

configurar o mundo, é ensejá-lo ativamente.<br />

Assim, no lugar de conceber a atividade<br />

cognitiva como a apreensão de <strong>uma</strong> realidade<br />

pré-estabelecida [,,,] "Todo ato de conhecer traz<br />

um mundo às mãos" — "Todo fazer é conhecer,<br />

todo conhecer é fazer" (Maturana & Varela, 1990). Daí o ato de conhecer a realidade é já um ato de<br />

afirmação de si, de auto-criação. As mãos desenham a si próprias, assim como conheço o mundo que<br />

constituo, constituindo-me. A inspiração do artista serve agora de paradigma da realidade, pois ela se<br />

duplica em inspiração da ciência. Não se pode <strong>mais</strong> evitar a analogia com o trabalho do artista, pois só<br />

se conhece assim: em ato de criação — ato radical, porque nada preexiste a ele. (A UTOPIA DA<br />

POIESIS UNIVERSITÁRIA Antônio Botelho Andrade, Edson Pereira da Silva, Waldimir Pirró e<br />

Longo e Eduardo Passos.<br />

Em 1929, Carlos Marighella, então com 17 anos, desenvolveu em versos <strong>uma</strong> questão de Física<br />

proposta em <strong>uma</strong> prova do Ginásio da Bahia.<br />

“Doutor, a sério falo, me permita em versos rabiscar a prova escrita.<br />

Espelho é a superfície que produz, quando polida, a reflexão da luz.<br />

Há nos espelhos dois casos a considerar, quando a imagem se formar:<br />

Caso primeiro: um ponto é que se tem; ao segundo, um objeto é que convém.<br />

Seja a figura abaixo que se vê. O espelho seja a linha Beta-Cê.”<br />

“O ponto F um ponto dado seja.<br />

Como raio incidente, R se veja.<br />

O raio refletido vem depois<br />

E o raio luminoso ao ponto 2.<br />

Foi traçada em seguida <strong>uma</strong> normal,<br />

O ângulo 1 de incidência a r igual.<br />

o prolongamento, um luminoso raio<br />

Que o refletido encontra de soslaio.<br />

Dois triângulos então o espelho faz,<br />

Retângulos os dois, ambos iguais.<br />

Iguais porque um cateto têm comum,<br />

Dois ângulos iguais formando um”.<br />

A prova ficou exposta na escola até 1965, quando na sua tomada pelos militares.<br />

2008Salvador/sec./extraclasse/ OficinConcert/ 20080808_RoteiroGeralFina-EM.doc/prof-nJ

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