UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO CENTRO ... - Monografias.com
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da Universidade Agostinho Neto, a qual atinge a integração entre a lógica da<br />
ciência e as actuais exigências para a formação de estudantes.<br />
Capítulo I. Fundamentos teóricos da investigação. (Revisão Bibliográfica)<br />
Introdução de Capítulo<br />
Neste primeiro capítulo é feita uma abordagem geral a fundamentos teóricos da<br />
investigação, resumidos principalmente numa pequena genealogia da<br />
racionalidade experimental, na caracterização psico-pedagógica e gnoseológica<br />
do objecto de estudo e em breves considerações sobre o desenho curricular,<br />
<strong>com</strong>o suporte fundamental para a elaboração dos protocolos de práticas que se<br />
propõem.<br />
1.1. Pequena genealogia da racionalidade experimental<br />
De acordo <strong>com</strong> Filho (1997): a ciência clássico-moderna tem uma dupla origem.<br />
Do final do século XII, quando a obra de Aristóteles chegou ao ocidente via<br />
filósofos árabes interpretados pelos escolásticos, até Copérnico, a ciência se<br />
baseava nos escritos de Aristóteles. Este, propunha uma ciência do universal e<br />
não do particular e, para isso, um método lógico de demonstração de verdades<br />
universais e necessárias, enfatizando no entanto a importância da pesquisa<br />
experimental e da investigação da natureza.<br />
A justificação estaria no facto de que, para Aristóteles, as essências, que são as<br />
formas, e que definem a universalidade das coisas, se encontram tão-somente<br />
incorporadas ou encarnadas na matéria; elas não se encontram portanto, <strong>com</strong>o<br />
para Platão, num mundo à parte servindo apenas de modelo exterior para as<br />
coisas. Logo, se as essências só existem nas próprias coisas, então apenas a<br />
observação da natureza poderá informar sobre elas. Ou ainda: enquanto que para<br />
Platão a essência do homem era a idéia de homem pré-existente no mundo das<br />
idéias, da qual os homens particulares participam, por dela serem cópias, de<br />
modo que não seria necessário sequer a existência de homens particulares para<br />
a existência da idéia de homem; para Aristóteles, a idéia (chamada forma<br />
inteligível, pois, justamente, é passível de apreensão pelo intelecto), idéia de<br />
homem, no caso, não existe previamente à coisa, aos homens particulares, mas<br />
sim é, da observação destes, apreendida intelectualmente. Ou seja, para