UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO CENTRO ... - Monografias.com
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eflectem, em alguma medida, críticas à pedagogia tradicional.<br />
A tendência que é objecto de análise, enquadra-se em toda uma corrente da<br />
Pedagogia crítica que ganhou força nos últimos anos e para isso se faz referência<br />
a ideias de outros autores que se identificam <strong>com</strong> a mesma.<br />
Nesta linha de pensamento, são numerosos os investigadores que são unânimes<br />
em dizer que qualquer teoria educativa deve rejeitar as noções positivistas de<br />
racionalidade, objectividade e verdade para responder às necessidades actuais<br />
de formação, embora o façam <strong>com</strong> diferentes matizes. Quer dizer, conceber o<br />
conhecimento só <strong>com</strong> carácter instrumental, assim <strong>com</strong>o reclamar a necessidade<br />
de prover ao sujeito de meios que lhe brindem orientação sobre <strong>com</strong>o superar os<br />
auto-entendimentos distorcidos adquiridos na vida (Aebli, 2000; Bany e Johnson,<br />
2001 e Cirigliano, 2002)<br />
Outro aspecto importante exposto por estes autores, é o concernente ao<br />
reconhecimento da Teoria Educativa <strong>com</strong>o práctica, portanto a prática dos<br />
educadores deve estar dirigida a orientar aos estudantes <strong>com</strong>o ver-se a si<br />
mesmos e <strong>com</strong> isto eliminar os factores que limitam a consecussão dos objectivos<br />
propostos. É critério desta autora e coincidente <strong>com</strong> o de outros autores o papel<br />
da prática <strong>com</strong>o critério da verdade.<br />
A Teoría Crítica surge da chamada Escola de Frankfurt <strong>com</strong>o oponente às<br />
posturas positivistas de interpretação da ciência, defende que o processo<br />
educativo deve permitir alcançar novas explicações para as verdades alcançadas<br />
nas ciências, que até agora se mantêm afastadas da totalidade, da realidade, ao<br />
não contemplar a sua historicidade, oferecendo-se estas na escola, <strong>com</strong>o<br />
verdades acabadas (Barco, 1996)<br />
É precisamente na própria prática educativa onde os sujeitos adquirem novos<br />
significados que vão conformando a sua identidade. Estas práticas não se dão de<br />
forma isolada, mas sim num contexto social, mediante formas culturais proprias<br />
desse contexto.<br />
Segundo Figueredo (2002) e Gibb (2003), a reflexão sobre estas práticas é a<br />
base das disciplinas educativas, portanto, é necessário considerar os espaços<br />
sociais em que se geram, já que estes imprimem certas particularidades às