1-102 - Universidade de Coimbra

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rentes contradicções, explicando a importação da moléstia
: é devassar o espirito do relatorio.
Os seus auctores conceberam uma infecção primeira
de que dizem ter resultado os primeiros casos.
As manifestações de Junho são, em sua opinião,
consequentes.
Isto mesmo se harmoniza com as suspeitas de
Maio que, n'aquelle mez, foram elucidadas pelo Director
Municipal.
Na mesma corrente está a explicação auctorizada
dos bacteriologistas francezes: — Calmette e Salimbeni.
As averiguações a que procederam condizem, em
parte, com a hypothese formulada por Kossel e Frosch,
na versão d'esta origem.
Notaram, da mesma forma, que o primeiro pestoso
não tinha sido empregado na descarga de mercadorias
suspeitas, vindas dos fócos do Levante; e, pelo contrario
se occupára em armazenar mercadorias provenientes
de Nova-York.
Relativamente ao Cyty of Cork ponderaram, como
os relatores allemães, que este vapor não provinha de
Bombaim ou Calcuttá, como a principio se affirmava,
mas, ao contrario, trouxera carreira directa de portos
europeus, conduzindo em vez de fazendas suspeitas
uma carga de carvão.
De resto, consignam-se as mesmas duvidas, o
que não admira, visto prevalecerem as mesmas causas.
Dos relatorios e estudos portuguezes também não
ha a tirar nitidas conclusões.