1-102 - Universidade de Coimbra
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Depois, suppozemos melhor que um trabalho não<br />
excluia o outro. Ao passo que nós <strong>de</strong>víamos restringir-<br />
nos á coor<strong>de</strong>nação exegética das noticias e documentos,<br />
aos illustres clínicos da epi<strong>de</strong>mia do Porto <strong>de</strong>viam com-<br />
petir e <strong>de</strong> facto pertencem as particularida<strong>de</strong>s do mo-<br />
mento que nós, um pouco longe dos acontecimentos,<br />
não pou<strong>de</strong>mos acompanhar.<br />
Demais impendia-nos o direito <strong>de</strong> linementar,<br />
com o nosso modo <strong>de</strong> vêr, tudo o que se passou; e<br />
esse trabalho não podia <strong>de</strong>sligar-se da noticia que in-<br />
serimos.<br />
As paginas que reservamos ás primeiras pestes<br />
portuguesas, são, porventura, as mais <strong>de</strong>spreoccupadas<br />
<strong>de</strong> todo o livro. N'esta parte restringimo-nos á reedi-<br />
ção cuidada do que encontramos nos clássicos e espe-<br />
cialmente no livro <strong>de</strong> Meirelles que nos poupou largas<br />
excursões pelos velhos documentos.<br />
Além d'elle servimos-nos <strong>de</strong> outros textos, <strong>de</strong>sta-<br />
cando, como mais firmes, as opiniões <strong>de</strong> Herculano,<br />
Rebello da Silva, Frei Luiz <strong>de</strong> Sousa, Manuel <strong>de</strong> Mon-<br />
forte, Ambrosio Nunes e Villéla.