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A CAPA - Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná

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música<br />

<strong>do</strong>dói (com João Bosco e Cláudio Tolomei) e Altos e baixos<br />

(com Sueli Costa). Nesse mesmo ano compôs ainda<br />

Cantos e A última diligência, com Lourenço Baeta, que<br />

as registrou em seu LP.<br />

Com Maurício Tapajós, Nei Lopes, Marcus Vinicius e<br />

Paulo César Pinheiro, entre outros, participou da fundação,<br />

no início da década <strong>de</strong> 1980, da AMAR (Associação<br />

<strong>do</strong>s Músicos, Arranja<strong>do</strong>res e Regentes). Década marcada<br />

por um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> novas canções. Com Djavan<br />

compôs Aquele um, Êxtase e Tem boi na linha, esta<br />

última também com Paulo Emílio. Fêmea <strong>de</strong> Atlântida,<br />

com Márcio Proença. Nação, com João Bosco e Paulo<br />

Emílio, gran<strong>de</strong> sucesso na voz <strong>de</strong> Clara Nunes. Década<br />

também <strong>de</strong> regravações por vários intérpretes: Maria<br />

Alcina (Kid Cavaquinho), Ângela Maria (Miss suéter),<br />

Elis Regina (O cavaleiro e os moinhos, Dois pra lá, <strong>do</strong>is<br />

pra cá, Gol anula<strong>do</strong> e Transversal <strong>do</strong> tempo), Cláudia<br />

(Bala com bala), Clementina <strong>de</strong> Jesus (Incompatibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> gênios) e Solange Kafuri (Trilha sonora), entre<br />

outros. Década também marcada pelo fim da sua parceria<br />

com João Bosco, passan<strong>do</strong> a compor intensamente<br />

com outros artistas da MPB, sen<strong>do</strong> Guinga sua parceria<br />

mais fecunda. Embora a sua própria discografia seja pequena,<br />

tem mais <strong>de</strong> 600 músicas gravadas por centenas<br />

<strong>de</strong> intérpretes, e diz a lenda, que o mesmo número, com<br />

diversos parceiros, para serem gravadas.<br />

Publicou vários livros, entre os quais Rua <strong>do</strong>s Artistas<br />

e Arre<strong>do</strong>res (Ed. Co<strong>de</strong>cri, 1979); Brasil passa<strong>do</strong> a<br />

sujo (Ed. Geração, 1993); Porta <strong>de</strong> tinturaria; Vila Isabel<br />

- Inventário <strong>de</strong> infância (Ed. Relume-Dumará, 1996), e<br />

Um cara bacana na 19.ª (Ed. Record, 1996), com crônicas,<br />

contos e <strong>de</strong>senhos. Escreveu crônicas para os<br />

jornais O Dia (RJ) e O Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> S.Paulo.<br />

Em 2006, publicou o livro Rua <strong>do</strong>s Artistas e transversais<br />

(Editora Agir), que reúne seus livros <strong>de</strong> crônicas<br />

Rua <strong>do</strong>s Artistas e arre<strong>do</strong>res (1978) e Porta <strong>de</strong> tinturaria<br />

(1981), além <strong>de</strong> 14 crônicas escritas para a revista<br />

Bundas e para o Jornal <strong>do</strong> Brasil.<br />

Carioca exemplar em ação e comportamento é fre-<br />

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qüenta<strong>do</strong>r assíduo <strong>do</strong>s blocos carnavalescos "Simpatia é<br />

Quase Amor" (nome <strong>de</strong> sua autoria) e "Nem Muda Nem<br />

Sai <strong>de</strong> Cima", além <strong>de</strong> freqüentar esporadicamente os<br />

bares cariocas Bip-Bip, Bar da Maria, Boteco <strong>do</strong> Edu e<br />

Estephanio’s. Torce<strong>do</strong>r fanático <strong>do</strong> Vasco da Gama, o que<br />

não <strong>de</strong>ixa dúvidas nas suas crônicas. Para concluir:<br />

"Aldir Blanc é uma glória das letras cariocas.<br />

Bom <strong>de</strong> se ler e <strong>de</strong> se ouvir,<br />

bom <strong>de</strong> se esbaldar <strong>de</strong> rir,<br />

bom <strong>de</strong> se Aldir".<br />

Chico Buarque, no livro Um<br />

cara bacana na 19.ª.<br />

Dr. Paulo Roberto Donadio (PR).<br />

Referências:<br />

1. http://www.dicionariompb.com.br<br />

2. http://revista.cremespe.org.br/03/somepe1.php<br />

3. Nova história da Música Popular Brasileira – Abril Cultural, 1977.<br />

4. Albin, Ricar<strong>do</strong> Carvo, Dicionário Houaiss ilustra<strong>do</strong> "da" música popular<br />

brasileira; Rio <strong>de</strong> Janeiro: Paracatu, 2006.<br />

5. Discografias <strong>do</strong>s compositores.<br />

PALAVRAS DO TOSTÃO<br />

“Tive a mesma experiência na medicina.<br />

Quan<strong>do</strong> me formei, pensava que sabia tu<strong>do</strong><br />

sobre as <strong>do</strong>enças e os <strong>do</strong>entes. Com o tempo<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> passar noites e dias estudan<strong>do</strong><br />

e trabalhan<strong>do</strong> e <strong>de</strong> me tornar professor da<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Médicas, percebi que<br />

sabia pouco ou quase nada”.<br />

“Como sou um jovem <strong>de</strong> 61 anos, espero um<br />

dia encontrar tal equilíbrio entre achar que sei<br />

tu<strong>do</strong> e que não sei nada”. Ou esse equilíbrio<br />

seria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> questionar, <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e <strong>de</strong><br />

se apaixonar? Per<strong>de</strong>ria a graça.”<br />

FSP 17/02/08, com um abraço ao Dr. João<br />

Felipe Bueno (PR).

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