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personagem a força necessária para mudar a<br />

História”.<br />

Em O País dos Tenentes, “a crise pessoal do extenente<br />

Gui (Paulo Autran) faz com que ele<br />

tente parar a história marcada por erros e<br />

manipulações”. Em O Cego que Gritava Luz, nos<br />

deparamos com “a impotência de Dimas (Tonico<br />

Pereira), o velho contador de histórias diante<br />

de sua própria história”. Em O Tronco, acompanhamos<br />

“o destino do coletor Vicente Lemes<br />

(Ângelo Antônio), cujas idéias carecem de força<br />

social para transformar o mundo, fragilidade<br />

que o coloca à mercê da guerra entre os<br />

verdadeiramente poderosos”. Ou em Rua 6, Sem<br />

Número, no qual “nos deparamos com a<br />

obsessão de Solano (Marco Ricca) que, inquieto,<br />

infeliz, na contramão de seu tempo, busca uma<br />

outra história para sua própria vida”.<br />

Depois de avaliar a idéia primeira de cada um<br />

de seus filmes, ligados sempre à vertente do<br />

cinema político (ou social) Batista constata<br />

“certa dificuldade, uma certa recusa até!,” em<br />

aceitar a definição simplificadora do termo<br />

cinema político. “Talvez” - propõe - “meus<br />

filmes sejam, apesar da aparência primeira,<br />

reflexões sobre a dificuldade da política ou,<br />

quem sabe, a de que a consciência, por si só,<br />

não é capaz de libertar”.<br />

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