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de nordestinos nas grandes cidades, sempre com<br />

debates e muita paixão pelo filme. O filme, assim,<br />

se popularizava a seu modo, buscando um<br />

caminho ainda bloqueado pelo sistema tradicional<br />

de exibição.<br />

Eu até hoje tenho um orgulho muito grande<br />

desse trabalho, dessa busca. E até hoje costumo<br />

provocar interlocutores, em público, quando<br />

dizem nada conhecer do cinema brasileiro. Eu<br />

arrisco: “um filme, pelo menos você conhece: O<br />

Homem que Virou Suco”. É difícil errar, o filme<br />

ficou realmente conhecido demais, visto demais.<br />

Essa minha intervenção, por exemplo, pode ser<br />

verificada no hall do Hotel Nacional, durante o<br />

Festival de Brasília de 1998, com o Vicentinho<br />

(Vicente da Silva), presidente da CUT. Ele se<br />

lamentava, no meio de uma roda grande de<br />

cineastas, atores, atrizes, jornalistas, que não<br />

tinha tempo de ir ao cinema, que não conhecia<br />

nada do cinema brasileiro. Eu arrisquei, primeiro<br />

o Greve!. Claro, ele ficou contente com a lembrança,<br />

falou muito do filme. Eu arrisquei de<br />

novo: O Homem que Virou Suco. Ele ficou ainda<br />

mais feliz, riu e perguntou: “É seu também? —<br />

quantas vezes a gente passou e ainda passa esse<br />

filme lá no sindicato!”<br />

Eu tive, com O Homem que Virou Suco uma experiência<br />

emocionante, na época da distribuição<br />

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