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AS REGRAS DE CORTESIA E DE CIVILIDADE ... - Portal La Salle

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Nosso Senhor, foi que ele gostava de vinho e de mesa<br />

lauta 12 . Esta também é a que mais magoa uma pessoa<br />

honesta e com razão, porque nada revela mais baixeza<br />

de espírito. E este primeiro efeito dos excessos da<br />

boca, conforme a Palavra de Jesus Cristo é tornar<br />

pesado o coração e a conseqüência funesta do excesso<br />

de vinho, conforme são Paulo, é que leva à impureza.<br />

Não há nada mais contrário à boa educação do<br />

que sempre ter em casa a toalha de mesa pronta,<br />

porque isto manifesta que em nada mais se tem<br />

interesse e nada mais se procura do que encher o ventre<br />

e dele fazer um deus, como diz são Paulo. Com efeito,<br />

essa mesa sempre preparada é como um altar sempre<br />

pronto para lhe oferecer carnes que são as vítimas que<br />

lhe são sacrificadas.<br />

Não menos contra a honestidade é comer e<br />

beber a toda hora e sempre estar pronto a fazê-lo; isto é<br />

coisa de comilão e de bêbado, ao contrário, próprio do<br />

homem honesto e educado é regular de tal modo a hora<br />

e o número das refeições de modo que só um negócio<br />

urgente e extraordinário possa mudar o horário, ou<br />

quando tiver obrigação de fazer companhia a alguma<br />

pessoa não esperada, o façam comer fora da hora<br />

regulamentar.<br />

Como há pessoas que todos os dias, ou pelo<br />

menos muitas vezes, têm encontros com seus amigos<br />

para o dejejum ou para a merenda e que nessas<br />

refeições comem e bebem em excesso, é dever do<br />

12 Mt 11, 19<br />

71<br />

cristão que quer levar uma vida regular desligar-se de<br />

tais companhias.<br />

A prática mais ordinária das pessoas bem<br />

educadas, ao tomarem o dejejum, é tomar um pedaço<br />

de pão e beber um copo ou dois; fora disso é preciso<br />

contentar-se com o jantar ou o almoço, como é<br />

costume entre as pessoas educadas e regulares, que<br />

julgam que essas duas refeições são suficientes para<br />

satisfazer as necessidades da natureza.<br />

É falta de boa educação, e aliás revela uma<br />

pessoa do campo, apresentar a beber aos que nos<br />

visitam e instigá-los a fazê-lo, a não ser quando<br />

alguém, ao chegar do campo, queimado do sol, tiver<br />

necessidade de apagar a sede. Se acontece que alguém<br />

nos apresenta de beber fora dessa necessidade, não<br />

devemos tomá-lo e nos desculpar o mais delicadamente<br />

possível.<br />

No que se refere aos banquetes, às vezes é de<br />

educação oferecê-los e participar deles, mas que seja<br />

muito raramente e como por uma espécie de<br />

necessidade. É o que são Paulo 13 nos dá a entender<br />

quando nos diz que não vivamos em banquetes: ele<br />

quer que os banquetes não sejam magníficos nem<br />

dissolutos, isto é, que não haja demasiada abundância e<br />

diversidade de pratos e que não haja excesso. Nisto as<br />

regras da cortesia estão de acordo; como também as da<br />

moral cristã, da qual nunca nos é permitido afastar-nos,<br />

nem sequer por complacência e condescendência para<br />

13 Rm 13, 13<br />

72

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