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D - PEREIRA, LUIS FERNANDO LOPES.pdf - Universidade Federal ...

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a historia não seria uma arte, mas uma ciência pura<br />

como nos diz Fustel de Coulanges.Aqui vemos novamente a<br />

ligação do pensamento de Romário Martins com o<br />

imaginário paranaense do periodo, onde a idéia de<br />

ciência era umadas mais fortes e que determinavam toda<br />

uma construção baseada em tais valores.<br />

Sob influência das ciências biológicas e<br />

tecnológicas, a história tenta também se fazer<br />

cientifica, buscando a verdade dos fatos históricos nos<br />

documentos do Estado. Periodo em que a história se<br />

consolida enquanto disciplina autônoma, tal pensamento<br />

foi essencial para a garantia de um método<br />

historiográfico autônomo. Vale lembrar que na<br />

historiografia setecentista a história estava ainda<br />

ligada à filosofia e cabia a esta explicar os fatos<br />

recolhidos pelo método histórico. Com Ranke, assistimos<br />

a uma emancipação da História que passa, inclusive, a<br />

lançar suas pretensões em estabelecer seu dominio<br />

perante às outras ciências humanas,cujas disciplinas<br />

são tratadas como auxiliares. É a- fundação da História<br />

como ciência positiva., onde o método historiográfico<br />

se limita aos descritos por Langlois e Seignobos.<br />

A história, desta maneira, deveria tirar dos<br />

documentos as informações que eles contém e não<br />

acrescentar, o que faz com que os fatos históricos<br />

estejam presentes nos documentos assim como múmias em<br />

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