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D - PEREIRA, LUIS FERNANDO LOPES.pdf - Universidade Federal ...

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atitudes revelavam um grande focco de paranismo da mais<br />

pura gemma. 2<br />

O Estado teria à époco 1.535 fábricas com 16.723<br />

operários, dentre as quais a maior fábrica de fósforos<br />

e as maiores hervateiras da América do Sul.<br />

A pretensão da revista é mostrar que não somente<br />

Curitiba experimenta tal desenvolvimento, mas destaca<br />

em matérias mensais intituladas Actualidade Paranaense,<br />

os supostos avanços de todo o Estado. Aponta que a<br />

exportação de café, erva-mate e madeira propiciava ao<br />

paranaense uma renda per capita de 174$802 (a terceira<br />

do Brasil), em uma região que em 1929 alcançava um<br />

milhão de habitantes.<br />

Ainda na linha já citada de destaque para a<br />

questão do ensino, ligado ao anticlericalismo local,<br />

mostrava que o Paraná era o primeiro lugar na instrução<br />

pública do país, com a mais longa ferrovia da América<br />

do Sul, além das melhorias no Porto de Paranaguá e a<br />

inauguração da Estrada de Ferro de Guarapuava. 0<br />

periódico chega mesmo a comentar a respeito das<br />

primeiras escaladas ao Pico Marumbi.<br />

Toda esta panacéia está ligada ao fato de uma<br />

tentativa paranista em construir uma imagem de um<br />

Estado em franco desenvolvimento que teria sido<br />

propiciado pela República e, particularmente pela<br />

superação de uma fase mística da sociedade que agora se<br />

2 ILLUSTRAÇÃO PARANAENSE. Curitiba, dez.1927.<br />

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