D - PEREIRA, LUIS FERNANDO LOPES.pdf - Universidade Federal ...

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deixar de ser um secular local de passagem e intermediação entre Governo Central e o Rio Grande do Sul, para se construir verdadeiramente enquanto estado com identidade própria. Desta forma, supera-se as tradicionais visões do regional e busca-se no funcionamento interno da sociedade a elaboração de uma lógica que constrói uma identidade regional impregnada de positivismo, anticlericalismo e cientificismo, recorrendo para tal construção às produções culturais. 207 Além disso permite vislumbrar que tipo de imagem se pretendia construir, uma imagem projetada para o futuro. Tudo isso não pela passagem de uma economia extrativista para uma economia agrária (o dom agrícola do estado), mas pelo plantio de outras sementes. Sementes plantadas no imaginário da população pelos paranistas como Turim, Romário Martins, Zaco Paraná, Lange de Morretes etc. que semearam a idéia de um estado em um tempo em que nem mesmo suas fronteiras estavam garantidas e que seu território estava longe de ser em sua maioria ocupado. Imagens, simbolos e representações que nos dão pistas para compreender melhor o Paraná desses loucos anos de nascimento da República, um estado em construção.
FONTES Obras de época BERNARDI, Monsuetto. Bandeiras nacionais e bandeiras estaduais. Porto Alegre : Conferência, 1923. FRANÇA, Aloisio. Pela tua felicidade Paraná. APPR. MARTINS, Romário. Mensagem do Centro Paranista. Curitiba, 1927. . Origem das bandeiras. APPR. . Paranistica. in: A Divulgação. Curitiba, TM3. . Programa do Centro Paranista. In: Boletim do IHGE-PR. Vol.XXIII. MORRETES, Lange de.O pinheiro na arte.Curitiba : Ilustração Brasileira, 1953. . Uma árvore bem brasileira. Curitiba, 1944. MUNHOZ DA ROCHA, Caetano. Pela unidade da Pátria. Discurso. Curitiba, 1922. SILVA, Francisco. Os paraniadas; poema heróico com 12 cantos líricos.1966. SILVEIRA, Waldomiro. Desespero de amor. Curitiba, 1915. Decretos Conjunto de decretos que concedem auxílio financeiro às Exposições, a Festas de Etnias, ao Instituto Histórico e um bloco de leis que instituiu os símbolos oficiais do Estado, todos da primeira década do século, todos referenciados nas notas de rodapé do texto. Periódicos ILLUSTRAÇÃO PARANANESE. 1927-1930 208
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LUIS FERNANDO LOPES PEREIRA PARANIS
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AGRADECIMENTOS A francisco moraes p
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INTRUDUÇÃO 0 estudo dos regionali
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viciada pelos dogmas religiosos aos
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egionalismo do ponto de vista do de
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epublicano no Paraná, seu positivi
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arte. Já Langlois e Agulhon mostra
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Última provincia a ser criada no f
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processo que culmina com a aboliç
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Embora criada pelo Império para se
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superação da fase metafísica que
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Não por mero acaso, Dario Veloso,
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Brasil e de uma República Federati
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sociedade que encara a forma republ
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Mesmo assim o Estado continua a ter
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Isto pode ser comprovado pela forma
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inclusive os analfabetos e aos reli
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Relações Exteriores e Joaquim Nab
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Curiosamente a partir de 1890 o jor
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II. A IDÉIA DE MODERNIDADE: A SOCI
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paranaenses. 14 Mas os equívocos n
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Deodoro da Fonseca que destituía o
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tradicionais, acredita que a histó
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sarcófagos. 25 outra marca da hist
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década de cinqüenta, vinculado ao
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Rocha Pombo, pretendendo destacar a
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Aqui vemos, de um lado, a pretensã
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histórico paranista, onde tal pass
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passado, pensamento e toda a cultur
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esquerda, o que levou, por exemplo,
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III. OS MITOS DE ORIGEM A história
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solitário, no horizonte. Eras uma
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Além destas lendas Romário Martin
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Paraná e tinha a região como algo
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