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D - PEREIRA, LUIS FERNANDO LOPES.pdf - Universidade Federal ...

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Nomes como Traple, Nisio, Ghelfi, Schifelbein,<br />

Freuesieben, Bakun, Koop, De Bona, entre outros irão<br />

legar às coleções de arte do Estado, sejam<br />

governamentais ou particulares, um imenso acervo<br />

composto por obras retratando o pinheiro.<br />

A já referida revista Illustração Paranaense,<br />

estará repleta de artigos sobre esta árvore, como os<br />

vistos no capítulo anterior e que pretendiam forjar o<br />

ponto zero de uma sociedade que até então carecia de<br />

qualquer característica.<br />

Esta árvore criava uma característica particular<br />

para o Paraná, como afirma Otávio Tavares,<br />

O Paraná objetiva-se por uma árvore. E ella, só ella, desdobrando-se inacreditavelmente„numa sucessão infinita, basta<br />

para que se pressinta onde se está. Seus galhos simétricos, consagravam-no a Pan, a Artémis, a Syylvane, a Demeter e a<br />

outros dos muitos deuses que enchuiam o Olvmpo. (...) A mitologia tem nas suas páginas o ramalhar dos pinheiros, com<br />

Cybelc, Poscidon.no Peloponeso. em Corintho, Athena. Esparta. 68<br />

Até mesmo Romário Martins chegará a construir<br />

uma série de lendas a respeito do pinheiro,já<br />

destacadas no capítulo anterior, onde apesar de toda a<br />

defesa da civilização que faz, acaba dando a seu artigo<br />

um certo tom de crítica às possibilidades destrutivas<br />

da civilição pelo seu caráter irracional em relação à<br />

natureza. Afirma Romário,<br />

Nasceu qundo imperava o Tyngui valente, generoso...O emboaba chegou...01hou-o com respeito e curvou-se ante<br />

seu vulto de gigante vegetal...Depois, veio o extrangeiro...Vieram os carros de boi, que acordaram o silêncio das<br />

coxilhas...E o pinheiro, forte, erecto, formudavel na sua pompa de rei das florestas, foi respeitado, venerado...Nada o<br />

fazia tremer...A ventania tinha rytmos novos quando atravessava as suas frondes verdejaníes...Quando o Imperador<br />

dos homens desse paiz, pouzou sob sua galkharia, descobriu-se admirado—O pinheiro era mais alto, mais forte...O<br />

Imperador se foi e o rei ficou...O tempo correu...Correu bastante...Veio a época do rádio, do automóvel, do<br />

68 TAVARES, Otávio. Os briareus verdes. In :Illustração<br />

Paranaense.Curitiba,mar.1928.p.30.<br />

168

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