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VI Reunião de Trabalho Física Nuclear.pdf - Sociedade Brasileira ...

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cos nucleares que, durante os primeiros anos <strong>de</strong>ssa fase <strong>de</strong> re<br />

orientacio, fizeram o esforco praticamente sozinhos. SO <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>mon_strada cabalmente a importincia <strong>de</strong>ssa nova frente, 5<br />

que se juntaram a eles fisicos com outro tipo <strong>de</strong> formacio e, ho<br />

je. JO h5 em torno dos aceleradores numerosos pesquisadores ja<br />

formados especificamente <strong>de</strong>ntro das novas perspectivas. A etapa<br />

dita <strong>de</strong> transicio est5 <strong>de</strong>finitivamente superada.<br />

Um pequeno ou medic) acelerador fornece feixes primirios<br />

monocarregados <strong>de</strong>s<strong>de</strong>, tipicamente, algumas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>' keV<br />

ate umas poucas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> MeV. 0 que se faz a uma fisica <strong>de</strong><br />

colisOes e, como em Fisica <strong>Nuclear</strong>, a enfase po<strong>de</strong> ser sobre os<br />

mecanismos <strong>de</strong> colisio ou sabre a estrutura dos sistemas em coli<br />

sic). As tradicionais conferincias internacionais chamadas ICPEAC<br />

(Conferincia internacional sobre a fisica das colisOes atomicas<br />

e eletronicas) e ICACS (Conferencia internacional sobre coil<br />

saes at6micas em sOlidos) e, posteriormente, as conferencias X<br />

(Fisica das camadas internas e dos raios X <strong>de</strong> 5tomos e sOltdos)<br />

tornaram - se pontos <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> uma multiclio <strong>de</strong> pesquisadores<br />

que, partindo <strong>de</strong> horizontes os mais diversos, encontraram um<br />

enorme campo comum <strong>de</strong> interesse. Esse fenemeno <strong>de</strong> iluminagio mE<br />

tua foi um dos mais curiosos da evolucio recente da Fisica<br />

aeu a ativida<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>senvolve em torno dos aceleradores que<br />

foram convertidos (ou s5o usados prioritariamente) para fins<br />

n50-nucleares um cariter eminentemente inter-disciplinar. E importante<br />

notar que ate mesmo ramos estritamente aplicados da fi<br />

sica, como as numerosas tecnicas analiticas baseadas nc uso <strong>de</strong><br />

aceleradores clue' foram <strong>de</strong>senvoividas na Ultima dicada, pu<strong>de</strong>ram<br />

florescer 5 sombra respeitavel da fisica b5sica sem as usuais<br />

acusac5es <strong>de</strong> escapismo.<br />

A contribuic5o dada pela Fisica a outros ramos da<br />

Ciincia, como a Metalurgia e a Ciincia dos Materiais em geral,<br />

a Ecologia e mesmo a Medicina, atravis do uso <strong>de</strong> aceleradores<br />

foi muito gran<strong>de</strong> nests Ultima dicada. No entanto, sera um erro<br />

grosseiro imaginar, como ocorre com alguma frequencia, que os<br />

aceleradores <strong>de</strong> baixa energia tenham se direcionado, priorita-<br />

riamente, para a Fisica Aplicada ou ate para campos fora dos<br />

limites tradicionais da Fisica. E.<strong>de</strong> Fisica B5sica ou Fisica Fun<br />

damental que se trata na gran<strong>de</strong> maioria dos casos. E a Fisica<br />

<strong>de</strong> sistemas on<strong>de</strong> a interacio bem conhecida, a velha interag5o<br />

eletromagnEtica, e dos quais. ingenuamente, imaginava-se j5 com<br />

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