VI Reunião de Trabalho Física Nuclear.pdf - Sociedade Brasileira ...
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111.5 - Efeitos <strong>de</strong> vizinhanca na produc5o <strong>de</strong> raios X em coli-<br />
sOes <strong>de</strong> ions moleculares com a materia.<br />
Quando um ion molecular com v> v o atinge um alvo, umas<br />
poucas colisbes sio necessirias para remover os elitrons <strong>de</strong> valincia<br />
do projetil e os fragmentos ionicos comecam a se afastar<br />
um do outro, sob a WS° <strong>de</strong> forgas coulombianas. Decorrido um tem<br />
po suficientementecurto, os fragmentos tem velocida<strong>de</strong>s que ain<br />
da diferem muito pouco daquela do projetil inicia). Quando os<br />
fragmentos est5o viajando razoavelmente proximos um do outro ,<br />
po<strong>de</strong>m ocorrer efeitos <strong>de</strong> vizinhanca. 0 efeito <strong>de</strong> esteira, obser<br />
vado com um ion molecular. e que foi discutido anteriormente ,<br />
5 um <strong>de</strong>les. Vamos nos interessar aqui por outros tipos <strong>de</strong> efeitos.<br />
H5 efeitos bem conhecidos e ji analisados quantitativamente<br />
sobre aperda <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> um aglomerado a qual n5o a igual 5 so<br />
ma das perdas <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> cada componente no limite <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
separagOes. Em artigo recente, Basbas e Ritchie 13 discutem<br />
teoricamente o problema da excitagio <strong>de</strong> transigbes eletrOnicas<br />
na matiria por um grupo <strong>de</strong> ions ripidos atravessando a matiria<br />
suficientemente proximOS um do outro e com, aproximadamente .<br />
a mesma velocida<strong>de</strong>. Vamos nos ocupar <strong>de</strong> possiveis efeitos na to<br />
xa <strong>de</strong> produgio.<strong>de</strong> raios X por itomos <strong>de</strong> uma folha fina atraves-<br />
sada por um feixe <strong>de</strong> H 2 . Lurio et al. 14<br />
procuraram esse efeito<br />
em 1978, sem sucesso. Espera-se que Os efeitos moleculares <strong>de</strong>vi<br />
dos i vizinhangas sejam importantes se duly >1 on<strong>de</strong> i a ener .<br />
gia da excitac5o observada,viavelocida<strong>de</strong> do ionediadis<br />
t5ncia internuclear m6dia do projetil. No caso mais favor5vel<br />
examinado por Lurio et al., dw/v valia 1.05 (excitagio <strong>de</strong> elitrons<br />
L do Al por ions moleculares 14 <strong>de</strong> 1,975 MeV). A experiin<br />
cia foi retomada por Yamazaki e Oda 15 que, ao invis dos raios X,<br />
observaram os el6trons Auger do Aluminio (L 23 VV, on<strong>de</strong> V significa<br />
um estado <strong>de</strong> valincia). Eles usaram um feixe <strong>de</strong> 2.4 MeV <strong>de</strong><br />
H 2 e os el6trons foram <strong>de</strong>tetados em ingulos superiores a 150 °<br />
A taxa <strong>de</strong> produgio dos elitrons Auger era mais que o dobro no<br />
caso H 2 que no caso H + , indicando um certo tipo <strong>de</strong> efeito molecular.<br />
Nais recentemente C. - M. Fou e T. Fou )6 bombar<strong>de</strong>aram uma<br />
folha <strong>de</strong> niquel com um feixe <strong>de</strong> 14; <strong>de</strong> 1 MeV observando os<br />
raios X emitidos em cocnci<strong>de</strong>ncia com os protons que saiam a 90<br />
e 180 ° . Eles indicam que, no caso da coincidincia com protons<br />
espalhados a i130°, foi observado um "efeito molecular" e alegam<br />
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