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VI Reunião de Trabalho Física Nuclear.pdf - Sociedade Brasileira ...

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a 10 6 !) o que torna crucial o entendimento do processo <strong>de</strong> ripida<br />

transferEncia <strong>de</strong> energia. Nessa linha mencionaremos os estu<br />

dos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sorg5o e as ticnicas <strong>de</strong> implantag5o <strong>de</strong> ions seguida<br />

da erosio da superficie,<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importincia na tecnologia <strong>de</strong><br />

fabricac5o <strong>de</strong> componentes para micro-eletrOnica.<br />

1.0 - Passagem <strong>de</strong> particulas carregadas atraves da materia<br />

i) Meios nio cristalinos. Perda <strong>de</strong> energia media e<br />

dispers5o, alcance, , espalhamento mtiltiplo, tro-<br />

cas <strong>de</strong> carga. Estados <strong>de</strong> carga no interior <strong>de</strong> um<br />

sOlido.<br />

ii) Efeito <strong>de</strong> esteira.<br />

iii) Meios cristalinos. Canalizac5o. Aplicagaes varia<br />

das, inclusive em Fisica <strong>Nuclear</strong> (medida <strong>de</strong> tempos<br />

<strong>de</strong> vida muito curtos pelo mitodo do blo-<br />

queio).<br />

Quando um projetil r5pido penetra num solid°, ele sofre<br />

interacOes com os el6trons, cam os atomos e mesmo diretamen<br />

to com os ni5cleos atamicos do meio atravessado. Essas inters<br />

floes ten<strong>de</strong>m a reduzir sua velocida<strong>de</strong>, a <strong>de</strong>fletir sua trajetOria<br />

e, eventualmente, a provocar no projetil uma excitagio atomica<br />

ou a modificar seu estado <strong>de</strong> carga. Na matiria con<strong>de</strong>nsada n5o<br />

or<strong>de</strong>nada (meios niocristalinos), o estudo te6rico se reduz a<br />

uma sucess5o <strong>de</strong> colisiies in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes mas 6 preciso levar ain- '<br />

da em conta as interacbes entre os 5tomos do meio, isto 6, a<br />

estrutura eletrOnica do stilido. Essas interaciies explicam as<br />

diferencas <strong>de</strong> comportamento observadas nos fenOmenos <strong>de</strong> penetra<br />

cio nos meios solidos amorfos e nos gases. Num meio cristalino,<br />

o correlacionamento das <strong>de</strong>flexiies por 5- toms ao longo <strong>de</strong> um ei-<br />

xo <strong>de</strong> um plano cristalino po<strong>de</strong> dar a particula inci<strong>de</strong>nte uma<br />

trajetOria quase oscilante. Esse efeito direcional, conhecido<br />

como canalizacio, se transformou numa linha <strong>de</strong> pesquisa totalmente<br />

nova iniciada a partir do inicio dos anos sessenta por<br />

sugestio <strong>de</strong> Robinson e Oen 4 . Finalmente, nos solidos policrista<br />

linos observa-se uma superposic5o estatistica do efeito dos diversos<br />

grios, efeito ainda mat explorado e conhecido.<br />

Num meio nio cristalino, o on inci<strong>de</strong>nte 6 <strong>de</strong>sacelera<br />

do por colisoes com os el6trons do meio (po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> freiamento e-<br />

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