VI Reunião de Trabalho Física Nuclear.pdf - Sociedade Brasileira ...
VI Reunião de Trabalho Física Nuclear.pdf - Sociedade Brasileira ...
VI Reunião de Trabalho Física Nuclear.pdf - Sociedade Brasileira ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
moleculares na superficie <strong>de</strong> siida do ion.<br />
Uma caracteristica marcante da canalizacio <strong>de</strong> particu<br />
las atraves <strong>de</strong> um meio cristalino e a reduc5o da taxa <strong>de</strong> producio<br />
<strong>de</strong> processos fisicos que <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> colis5es com pequenos<br />
parimetros <strong>de</strong> impacto, como as reagoes nucleares e at a ioniza<br />
c5o <strong>de</strong> camadas internas.<br />
J5 que a assist5ncia 6 exclusivamente <strong>de</strong> fisicos nu-<br />
cleares vale a pena diner algo sobre a utilizac5o <strong>de</strong> tecnicas<br />
<strong>de</strong> canalizacio em Fisica <strong>Nuclear</strong>. 0 aspecto mars especifico <strong>de</strong>s<br />
sa utilizac5o e a medida direta <strong>de</strong> tempos <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> 10 -15 a<br />
10 -18 s os quais nio s5o acessiveis por outros metodos. Para<br />
tal, estuda-se a distribuicio angular <strong>de</strong> saida <strong>de</strong> particulas emitidas<br />
par um niicleo <strong>de</strong> recuo inicialmente em posicio substitu<br />
cional <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um cristal. Se a particula foi emitida enquanto<br />
o n5cleo <strong>de</strong> recuo est5 ainda nas vizinhancas imediatas <strong>de</strong> sua<br />
posicio initial, isto 6, a uma distincia da or<strong>de</strong>m da amplitu<strong>de</strong><br />
media das vibraccies ter-micas ou seja 0,1R, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ela sair do cristal paralelamente a uma dada direcio cristalogrifica<br />
6 extremamente pequena; trata-se do bem conhecido efeito<br />
<strong>de</strong> bloqueio.<br />
Em outras palavras, quando particulas carregadas posi<br />
tivamente s5o espalhadas ou emitidas por n5cleos que ocupam suas<br />
posicoes normais numa re<strong>de</strong> cristalina, estas particulas nio po<strong>de</strong>m<br />
sair do cristal segundo eixos ou planos cristalinos <strong>de</strong> baixo<br />
indite <strong>de</strong>vido a inevit5vel colisio quo sofrerio com outros<br />
itomos ao longo <strong>de</strong>ssas direc5es. A distribuicio angular das par<br />
ticulas emergentes mostra minimos acentuados ao longo <strong>de</strong>ssas di<br />
regOes. A largura <strong>de</strong>sses minimos e,tipicamente,uns poucos dicimos<br />
<strong>de</strong> grau. No caso <strong>de</strong> uma reac5o nuclear, se o n5cleo composto<br />
a formado pole colisio <strong>de</strong> uma particula <strong>de</strong> massa m e energia<br />
E com um alvo <strong>de</strong> masse M,ele ire recuar com energia igual a<br />
Em/(M4m); sua energia sera tipicamente <strong>de</strong> alguns MeV e sua veto<br />
cida<strong>de</strong> da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10 8 cms -1 . Se o nucleo composto tem uma vida<br />
media <strong>de</strong> 10 -17 s ele percorre uma distincia da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 0,1 an<br />
tes <strong>de</strong> emitir o produto da reacio que po<strong>de</strong> ser uma particula car<br />
regada secund5ria ou um futon, no case <strong>de</strong> uma reacio <strong>de</strong> captura.<br />
Se o recuo 6 perpendicular a um piano ou um eixo <strong>de</strong> baixo indica,<br />
entio as particulas emitidas em distancias maiores quo a amplitu<br />
<strong>de</strong> da vibrac5o termica da re<strong>de</strong> nao sio bloqueadas, como seriam<br />
caso nio houvesse recuo, no caso da observac5o ser feita ao lon-<br />
144