0 Carvão numa economia nacional - Repositório Aberto da ...

PORTUGAL NO TEMPO DO CARVÃO
Cabo do Vale da Lagoa Carvão Rio Maior 1927 Rio Maior Santarém 7.12.1926
Lobo Morto Carvão Rio Maior 1927 Rio Maior Santarém 12.1.1927
Ponte de S. Gregório Carvão Rio Maior 1927 Rio Maior Santarém 13.1.1927
Carneira Carvão Rio Maior 1927 Rio Maior Santarém 12.3.1927
Fins de Deus Carvão Rio Maior 1927 Rio Maior Santarém 12.3.1927
Casal do Negrelho n°. 1 Carvão Caldas da Rainha 1927 Caldas da Rainha Leiria 8.4.1927
Casal do Negrelho n°. 2 Carvão Caldas da Rainha 1927 Caldas da Rainha Leiria 8.4.1927
Espadanai n°. 2 Carvão Rio Maior 1927 Rio Maior Santarém 6.5.1927
Águas Santas n°. 2 Carvão Caldas da Rainha 1927 Caldas da Rainha Leiria 30.6.1927
Ganâncio Carvão Caldas da Rainha 1927 Caldas da Rainha Leiria 30.6.1927
Moinho Novo Carvão Serra do Bouro 1927 Caldas da Rainha Leiria 24.12.1927
Vale Grande Carvão Serra Ventoso(...) 1928 Porto Mós- Santarém Leiria-Sant. 14.8.1928
Luga do Seixo n°.3 Carvão Fânzeres 1929 Gondomar Porto 20.12.1929
Vale da Murta Carvão S. Pedro da Cova 1929 Gondomar Porto 20.12.1929
Vale da Murta Carvão S. Pedro da Cova 1929 Gondomar Porto 24.12.1929
Guimarota Carvão Leiria 1930 Leiria Leiria 7.8.1930
Espite n°.2 Carvão Espite 1933 VN.de Ourém Santarém 5.6.1933
Pinhais do Vendeira Carvão Colmeias 1935 Leiria Leiria 29.1.1935
Castelo Carvão Tripoli Formigais 1935 V. N. Ourém Santarém 26.3.1935
Espite n°. 11 Carvão Espite 1935 V. N. Ourém Santarém 27.3.1935
Espite n°. 5 Carvão Espite 1935 V.N.Ourém Santarém 9.7.1935
Vale da Murta n°. 3 Carvão S. Pedro da Cova 1935 Gondomar Porto 8.10.1935
Monte Alto e Ervedosa n°2 Carvão S. Pedro da Cova 1935 Gondomar Porto 20.10.1935
Vale da Murta n°. 4 Carvão S. Pedro da Cova 1935 Gondomar Porto 27.11.1935
Paraduça n°.l Carvão Paraíso 1942 Castelo de Paiva Aveiro 17.3.1942
Fonte - Minas concedk as no continent e - 1836 a 1942, Ministério da Economia - Secretaria de Estado da
Indústria, Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, Lisboa, 1946.
Porém, esta febre mineira não significava a entrada na adolescência do carvão e,
muito menos, o raiar da sua fase adulta, pois esta só começa com a primeira guerra
mundial e não se prolongará com a intensidade com que se iniciou. Apenas que, desde a
década de 50, com a nova legislação de minas e obviamente com a de 52, os estudos
geológicos, as experiências feitas, a publicidade e a consciência da possibilidade de
diminuirmos a nossa dependência da Inglaterra, tornaram possível no derradeiro quartel
do século, efectivamente a sua arrancada.
O quadro anterior e o gráfico n°17 levam-nos nessa corrida às minas de carvão
que desde a década de 50 e até ao I o . quartel do século XX se verificou em Portugal, sendo
de realçar que as únicas minas de carvão conhecidas, S. Pedro da Cova e Buarcos, já
Triste sina a nossa, uma vez que já em 1825, o alvará de 4 de Julho, (Op. Cit.), chamava a atenção para a
despesa decorrente da importação que com a nova Companhia a quem eram arredadas as minas de carvão
se podia "occorrer ao ao desfalque do numerário, com que se compra ao Estrangeiro a maior parte do
Carvão de Pedra, que se consome nestes reinos".
238