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DA BACIA CARBONÍFERA DO DOURO AO COUTO MINEIRO DO PEJÃO 370
P.G.II, e a eliminação do Poço de Germunde, o que acontecerá dentro de um ano, o pessoal por
100 toneladas em extracção e receitas será inferior a 2".
As minas do Pejão, intervencionadas pelo Estado na sequência da "Revolução de 25
de Abrir, eram as únicas que em Portugal faziam lembrar os "tempos do carvão". A
generalizada diminuição da procura deste tipo de combustível em Portugal, há muito que o
seu único consumidor era a Tapada do Outeiro, acabaria por lhe dar um fim, quanto mais
não fosse, porque as receitas deixariam de cobrir os investimentos e os gastos necessários à
extracção, particularmente dos salários.
Em 1975/1976, surge o primeiro susto para todos quantos às minas deviam o seu
sustento, dado que se afigurava a "perspectiva de encerramento da Empresa entre 1981/1983,
por esgotamento das reservas de carvão imediatamente exploráveis". A esperança foi
ressuscitada com as novas instalações do Poço de Germunde II no decorrer da década de
80, IM num investimento da ordem dos oitocentos mil contos que criou a expectativa da
exploração por mais vinte anos, ao posssibilitar "a exploração de reservas da ordem dos quatro
milhões e quinhentas mil toneladas estimadas para o maciço a explorarar, entre os pisos 7 o . e 11 °.
(níveis - 300 a 600 metros)".
As Minas do Pejão - reflexões sobre o passado, proposta para o futuro, E. C. D. S.A.R.L"., 1985, p.
2.10.
Cfr. nota 117 do presente capítulo.
1 3 As Novas Instalações. Minas de Carvão do Pejão, Breve Historial, E. C. D. Ld a ., 1986(em Arquivo da
Empresa, na Praça D. João 1,25-5°. Porto).
O arranque foi concretizado em 4 de Dezembro de 1984, sendo financiado em "1/3 por fundos gerados
pela própria Empresa"(M/'«as de carvão do Pejão,, Breve Historial,- Obra já citada- p. 5)
Memorando sobre a situação económica e social da Empresa Carbonífera do Douro SARL, E.C.D.,
Porto, 1986 (Sede da Empresa, Praça de D. João I, 25-5°).