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DA BACIA CARBONÍFERA DO DOURO AO COUTO MINEIRO DO PE JÃO
Quadro n°29 - Consumo de carvão do Pejão (1885 - 1889)
Anos Consumido no Porto Reduzido a briquetes
1885 - 1887 1.059 toneladas -
1887 - 867 toneladas
1888 512 toneladas 1.716 toneladas
1889
548 toneladas
Fonte: Inquérito Industrial de 1890, Vol. I
Mas a qualidade dos carvões do Pejão não era, efectivamente, como já referimos, a
melhor, dado que "pela maior parte é o carvão muito friável, fragmentado e terroso, o que o
toma quasi exclusivamente utilisavel para a fabricação de briquettes", o que lhe foi garantindo
o escoamento indispensável, constituindo o ano de 1888 uma excepção, precisamente por
não poder competir com o carvão inglês:
A baixa no carvão n"este ano, e o augmento de 2$000 réis nos direitos de importação e breu que
até ahi era livremente importado, foram a causa do mau resultado económico da industria dos agglomerados.
Foram estes factos que limitaram a producção de 1888, julgando a empreza mais conveniente guardar a
materia prima para quando a fabrica do Porto se achasse installada de resto já por nós comprovado no
décorer deste trabalho(...).
O optimismo nunca poderá ser aceite com a facilidade a que podemos ser
induzidos, uma vez que, em 1889, os trabalhos da mina estiveram praticamente
paralisados, e mesmo depois do início da laboração da fábrica de briquetes da Afurada, a
expectativa quanto ao sucesso não era assim tão certa:
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Inquérito Industrial de 1890, Vol. I, p. 4.
Inquérito Industrial de 1890, Vol. IV, p. 681