0 Carvão numa economia nacional - Repositório Aberto da ...

PORTUGAL NO TEMPO DO CARVÃO
(...)espera o governo conseguir resolver em curto prazo problemas de conjunto (...) o problema da
orientação da exploração das minas no sentido mais conveniente à economia nacional; o da relações dessa
exploração com o problema da energia eléctrica e com o dos combustíveis necessários às indústrias
metalúrgicas, de cimentos e outras, que consomem, muitas vezes desnecessariamente, carvão importado; o da
substituição, pelo menos parcial, da hulha queimada nos caminhos de ferro; o da substituição, por
combustíveis locais, da gasolina e óleos pesados utilizados na lavoura mecânica; o da utilização do álcool
industrial e tantos outros, todos condicionados por um rigoroso inquérito à nossa riqueza em
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combustíveis.
O Instituto era, para o efeito, dotado "de funções de investigação, de informação, de
propaganda, de colaboração industrial, fiscalização e consultivas...".
À medida que se entra no segundo conflito voltam os carvões nacionais a
ganharem a importância que almejaram aquando do primeiro, dadas, novamente, as
dificuldades de importação.
Em 1939, e já em ambiente de medo provocado pela guerra que se iniciava, foi
criada a "Comissão Reguladora do Comércio de Carvões" para nos proteger da possibilidade
de voltarmos a uma qualquer situação parecida com a de 1914, ao sermos privados de
combustível, já que as importações eram francamente superiores à produção nacional,
cerca de um milhão contra uma produção de 300 mil toneladas. Ficara-nos o exemplo e o
medo da primeira guerra: "Não só temos de nos defender na medida do possível contra a alta dos
preços, dos fretes e dos seguros,(...)como precisamos de garantir o abastecimento normal do País,
308
Ibidem, Preâmbulo.
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Art.2.°
310 Decreto n°. 30.063 de 16 de Novembro de 1939.( Diário do Governo n°. 268,1 série, de 16 de
Novembro).
Ibidem, Preâmbulo.
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