Relatório e Contas Consolidadas 2002 - Sonae Sierra
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posse, anteriormente facultados pelos<br />
consultores jurídicos da Sociedade,<br />
Carlos Osório de Castro, Eduardo Verde<br />
Pinho e J. J. Vieira Peres – Sociedade<br />
de Advogados, ("Carlos Osório"). Para os<br />
imóveis reavaliados não nos foi facultada<br />
qualquer informação adicional pelos<br />
consultores jurídicos da Sociedade à<br />
data de 31 de Dezembro de 2001. Para<br />
os imóveis alvo de uma primeira<br />
avaliação tomámos em conta a<br />
informação fornecida pela Sociedade.<br />
4.2 Com respeito aos imóveis actualmente<br />
arrendados, tivemos acesso aos<br />
contratos de utilização e analisámos os<br />
contratos relativos às lojas-âncora bem<br />
como um número representativo de<br />
contratos relativos às lojas-satélite.<br />
4.3 Salvo informação obtida em contrário e<br />
referida neste relatório, a nossa<br />
avaliação é baseada nas seguintes<br />
premissas:<br />
a) cada imóvel é transaccionável livre de<br />
quaisquer restrições ou acordos<br />
anormalmente onerosos, outros ónus ou<br />
encargos;<br />
b) relativamente aos imóveis arrendados e<br />
sobre os quais não analisámos os<br />
respectivos contratos de arrendamento,<br />
os mesmos não contêm clausulas<br />
irrazoáveis e anormais, as quais<br />
poderiam afectar o seu valor, nem<br />
condições fora do comum que<br />
restrinjam a transferência ou alienação<br />
do interesse;<br />
c) com respeito aos contratos de utilização<br />
que prevêem a sua renovação ou a<br />
revisão do valor da remuneração,<br />
pressupusemos que os utilizadores<br />
foram notificados nas condições e<br />
dentro dos prazos previstos; e<br />
d) todos os espaços não arrendados ou<br />
ocupados pela Sociedade ou seus<br />
funcionários podem ser entregues<br />
devolutos.<br />
4.4 Fazemos notar que os contratos de<br />
utilização nos centros comerciais não<br />
prevêem o pagamento, por parte dos<br />
utilizadores, da totalidade dos custos<br />
relacionados com a conservação e<br />
seguros do imóvel e as devidas<br />
provisões foram feitas para esses<br />
custos não recuperáveis.<br />
4.5 Fazemos notar que os imóveis detidos<br />
como investimento no Brasil (Imóveis nºs<br />
23-28) estão arrendados por períodos<br />
diversos a vários inquilinos. Os custos<br />
de condomínio variam e nem sempre<br />
são proporcionais à área utilizada. Neste<br />
caso estimámos os custos operacionais<br />
de cada imóvel baseados na informação<br />
histórica que nos foi fornecida.<br />
4.6 Os imóveis detidos como investimento<br />
no Brasil (Imóveis nºs 23-28) são detidos<br />
sob a forma de participações no<br />
"Condomínio Proindiviso". Entendemos<br />
que este sistema, através do qual os<br />
vários condóminos detêm conjuntamente<br />
a posse do imóvel, é a forma habitual de<br />
posse de centros comerciais no Brasil.<br />
As participações nesses condomínios<br />
podem ser trocadas e comercializadas<br />
mas o imóvel em si mantém-se<br />
indivisível, não podendo nenhum dos<br />
condóminos reclamar para si qualquer<br />
parte do imóvel.<br />
5.Aprovações<br />
e Licenciamentos<br />
5.1 Não realizámos diligências formais,<br />
mas baseámo-nos geralmente em<br />
informação fornecida pela Sociedade<br />
bem como em informação verbal e<br />
informal obtida junto das entidades<br />
licenciadoras.<br />
5.2 Na falta de informação em contrário, a<br />
nossa avaliação pressupõe que os<br />
imóveis não serão afectados por<br />
alargamentos de estradas ou<br />
expropriações.<br />
5.3 A nossa avaliação pressupõe que cada<br />
imóvel foi construído, e é ocupado e<br />
utilizado de acordo com uma licença<br />
de construção e/ou de utilização<br />
válida.<br />
5.4 No que respeita aos imóveis em fase de<br />
construção, a nossa avaliação<br />
pressupõe que cada imóvel é construído<br />
de acordo com as devidas aprovações e<br />
licenças de construção válidas.<br />
6.Estrutura<br />
6.1 Não levámos a cabo uma análise da<br />
estrutura dos imóveis, nem testámos<br />
equipamentos, maquinaria ou as redes<br />
de águas ou electricidade. Por isso, não<br />
podemos emitir qualquer opinião sobre<br />
as condições estruturais ou o<br />
funcionamento dos equipamentos dos<br />
imóveis. Contudo, a nossa avaliação<br />
teve em conta qualquer informação<br />
recebida e eventuais defeitos<br />
detectados durante a nossa inspecção.<br />
De outra forma, a nossa avaliação<br />
pressupõe que não existem defeitos<br />
latentes, necessidades de reparação ou<br />
outras circunstâncias que possam<br />
afectar a avaliação.<br />
6.2 Não inspeccionámos aquelas partes dos<br />
imóveis que estão ocultas, não<br />
expostas ou inacessíveis, e a nossa<br />
relatório e contas <strong>2002</strong>’sonaeimobiliária<br />
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