Estudo de Caso da Bacia Hidrografica do Rio Passauna - ppgerha ...
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3.3. Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Ambiental<br />
A noção <strong>de</strong> meio ambiente sofreu modificações com o passar <strong>do</strong> tempo, pois o que<br />
antes era visto apenas como natureza em uma ótica estritamente naturalista, hoje é<br />
fun<strong>da</strong>menta<strong>do</strong> em relações abrangentes e complexas.<br />
Em seu livro “Meio ambiente e representação social”, Reigota (1995) propõe uma<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> meio ambiente que possa orientar os interessa<strong>do</strong>s na perspectiva <strong>de</strong> educação<br />
ambiental apresenta<strong>da</strong> por ele em seu livro, e coloca este objetivo como sen<strong>do</strong> a única<br />
finali<strong>da</strong><strong>de</strong> para a proposição <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>finição. No entanto, como a <strong>de</strong>finição apresenta<strong>da</strong> é<br />
bastante abrangente, tomou-se a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar esta <strong>de</strong>finição como a noção <strong>de</strong> meio<br />
ambiente a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong> nesta pesquisa. Desta forma, consi<strong>de</strong>ra-se meio ambiente como:<br />
O lugar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ou percebi<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> os elementos naturais e sociais<br />
estão em relações dinâmicas e em interação. Essas relações implicam<br />
processos <strong>de</strong> criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais<br />
<strong>de</strong> transformação <strong>do</strong> meio natural e construí<strong>do</strong>. (REIGOTA, 1995)<br />
De acor<strong>do</strong> com Reigota (1995), meio ambiente é um espaço <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> no tempo,<br />
<strong>de</strong>limita<strong>do</strong> por fronteiras e momentos específicos que permitem um conhecimento mais<br />
aprofun<strong>da</strong><strong>do</strong>; é percebi<strong>do</strong>, pois ca<strong>da</strong> pessoa o <strong>de</strong>limita em função <strong>de</strong> suas representações,<br />
conhecimento e experiência em um tempo e espaço específico; e suas relações são<br />
dinâmicas e interativas, o que indica constante mutação, como resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> dialética <strong>da</strong>s<br />
relações entre grupos sociais e o meio natural construí<strong>do</strong>, implican<strong>do</strong> um processo <strong>de</strong><br />
criação permanente, que estabelece e caracteriza culturas em tempo e espaços específicos.<br />
[...] transforman<strong>do</strong> o espaço, os meios natural e social, o homem também é<br />
transforma<strong>do</strong> por eles. Assim, o processo criativo é externo e interno (no<br />
senti<strong>do</strong> subjetivo). As transformações interna e externa caracterizam a<br />
história social e a história individual on<strong>de</strong> se visualizam e manifestam as<br />
necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a distribuição, a exploração e o acesso aos recursos naturais,<br />
culturais e sociais <strong>de</strong> um povo. (REIGOTA, 1995).