Quem vai cuidar do planeta? - Senac

Foto: Marcell Casal Jr. / ABr
Manifestante usa placa
para captação de energia
solar na cabeça
De lá para cá, as mudanças climáticas
agravadas pela ação do ser humano
tornaram-se evidentes, o consumo
dos recursos naturais atingiu níveis
críticos e o sinal de alerta se acendeu.
Até 2025, segundo as Nações Unidas,
metade da população mundial
estará em áreas que sofrerão com a
escassez de água.
A população mundial chegou à marca
impressionante de 7 bilhões de
pessoas em 2011. São 7 bilhões de
consumidores, 7 bilhões de geradores
de resíduos, 7 bilhões de bocas
a serem alimentadas. Mas apenas
um planeta. Não haverá como atender
tamanha demanda se mantivermos
o ritmo atual de consumo.
Esta é a reflexão a partir da qual se
iniciam as principais discussões da
próxima conferência das Nações
Unidas sobre o tema, novamente no
Rio de Janeiro.
A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento
Sustentável não é
chamada de Rio+20 por acaso.
Passadas duas décadas, é hora de
rever os compromissos assumidos
no passado, discutir erros e acertos
e estabelecer ou renovar pactos
políticos que sejam efetivamente
cumpridos. E nós, cidadãos de todo
o mundo, teremos o dever de fiscalizar
e pressionar continuamente
para que as ideias saiam do papel.
Na primeira conferência, a internet
ainda engatinhava. Grupos
que quisessem assistir, participar
e defender suas causas teriam,
necessariamente, de vir ao Rio de
Janeiro. Nos dias de hoje, porém,
com as transformações tecnológicas
que permitiram o surgimento
de uma sociedade em rede, conectada
e em interação permanente,
inúmeras formas de articulação e
mobilização tornam-se possíveis.
E vai ser necessário e fundamental
cobrar a ação responsável de cada
signatário dos acordos firmados
em território fluminense.
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SENAC AMBIENTAL