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Quem vai cuidar do planeta? - Senac

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da de alimentos, por exemplo. Esse<br />

movimento partiria da sociedade<br />

organizada e a propaganda seria<br />

proibida”. Ela argumenta ainda que<br />

envolver os fi lhos nas questões financeiras<br />

da família também pode<br />

ajudar a criar uma consciência em<br />

torno da diferença entre desejo e<br />

necessidade: “Mostrar à criança<br />

que não se pode gastar mais <strong>do</strong><br />

que se ganha é um grande passo<br />

para o futuro dela e, indiretamente,<br />

para a sociedade”.<br />

Para Solange Jobim, um <strong>do</strong>s desafios<br />

<strong>do</strong> campo da educação é encontrar<br />

estratégias para fazer frente a um<br />

padrão de consumo que nos coloca<br />

reféns da infelicidade e da perda<br />

de valores. Segun<strong>do</strong> ela, é preciso<br />

resgatar princípios como cooperação<br />

e solidariedade, priorizan<strong>do</strong> o<br />

“ser” em vez <strong>do</strong> “ter”. Solange sugere<br />

uma ação conjunta e global: “Na<br />

medida em que as famílias não têm<br />

condições de ter uma consciência<br />

crítica sobre esses valores, uma lei<br />

ajudaria a conscientizar e a levantar<br />

reflexões. Por outro la<strong>do</strong>, tirar a propaganda<br />

infantil da TV não basta. O<br />

trabalho educativo <strong>do</strong>s professores<br />

e das famílias é fundamental para<br />

promover a mudança nos modelos<br />

de consumo”, conclui.<br />

Para saber mais:<br />

Instituto Alana<br />

www.alana.org.br<br />

Pesquisa KisPower<br />

www.tnsglobal.com.br/site2006/<br />

<strong>do</strong>wnload/estu<strong>do</strong>sInstitucionais/<br />

KIDSPOWER.pdf<br />

ProTeste Jovem<br />

www.proteste.org.br/map/<br />

src/454091.htm<br />

Conar<br />

www.conar.org.br<br />

TEDxSudeste<br />

www.youtube.com/watch?v= _<br />

t223swPVlA (Repensar o consumo, palestra<br />

<strong>do</strong> jornalista André Trigueiro)<br />

Ouvi<strong>do</strong> de telespecta<strong>do</strong>r<br />

não é mouco<br />

Que a programação das TVs<br />

exagera com a quantidade de<br />

intervalos, ninguém duvida.<br />

O que pouca gente percebe<br />

é que a maioria <strong>do</strong>s canais<br />

recorre a um artifício para<br />

atrair mais ainda a atenção<br />

<strong>do</strong> público na hora <strong>do</strong>s comerciais:<br />

aumentar o volume.<br />

Essa prática ficou tão abusiva<br />

que já existe uma lei para<br />

coibi-la. Só que essa lei não<br />

pegou.<br />

Em maio de 2011, a Procura<strong>do</strong>ria<br />

Regional <strong>do</strong>s Direitos<br />

<strong>do</strong> Cidadão de São Paulo entrou<br />

com uma ação civil pública<br />

exigin<strong>do</strong> que a Agência<br />

Nacional de Telecomunicações<br />

(Anatel) regulamente a<br />

Lei nº 10.222/01, que proíbe<br />

o aumento <strong>do</strong> volume nos<br />

intervalos comerciais.<br />

O Ministério Público Federal<br />

pediu que a medida atinja<br />

to<strong>do</strong> o território nacional,<br />

pois analisou lau<strong>do</strong>s periciais<br />

que apontavam diferenças<br />

de até cinco decibéis entre<br />

o áudio da programação<br />

normal e o <strong>do</strong>s comerciais.<br />

O estu<strong>do</strong> apontou ainda que<br />

os canais infantis apresentavam<br />

a maior variação. A Anatel<br />

alega que não fiscaliza<br />

porque a lei ainda não<br />

foi regulamentada.<br />

E a prática continua,<br />

infelizmente<br />

para os ouvi<strong>do</strong>s<br />

e a paciência <strong>do</strong><br />

telespecta<strong>do</strong>r.<br />

foto: Dreamstime<br />

JUNHO/DEZEMBRO 2012 77

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