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Edição 96 download da revista completa - Logweb

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10 <strong>Logweb</strong> | edição nº<strong>96</strong> | Fev | 2010 |EmpilhadeirasBaterias tracionárias:a tecnologia em análiseFalsos avanços que não agregam valor, retrocesso tecnológico e progresso constante na parte externa<strong>da</strong>s baterias são citados pelos ent<strong>revista</strong>dos, enquanto outros revelam suas estratégias e novi<strong>da</strong>desdentro do setor.Atecnologia está emconstante movimentação.Parecem infinitas asmelhorias que qualquerequipamento pode receber.O tempo dirá se já está na horade uma atualização. E quanto àsbaterias tracionárias?Arlindo dos Santos, diretor<strong>da</strong> Enersystem do Brasil (Fone:11 2412.7522), lembra que aexemplo de to<strong>da</strong>s as demaisbaterias chumbo-áci<strong>da</strong>s, astracionárias possuem o mesmoprincípio construtivo há mais de100 anos. Contudo, ele destacacomo avanço as placas positivastubulares, que são considera<strong>da</strong>smais eficientes e confiáveis,dominando mais de 90% <strong>da</strong>produção mundial. “Elas sódeixam de ser produzi<strong>da</strong>s emalguns países onde ain<strong>da</strong> não seleva em consideração a confiabili<strong>da</strong>deao sistema empilhadeira,carregador e bateria”.Bitencourt, <strong>da</strong> Batersul:se o governo incentiva umsetor, os demais que estãoinseridos nele tambémcrescerãoMesmo assim, continuaSantos, ain<strong>da</strong> são encontra<strong>da</strong>sas baterias empasta<strong>da</strong>s sendovendi<strong>da</strong>s como um grandeavanço tecnológico, mas que, naopinião do profissional, nãoagregam valor, “uma vez que têmcustos de produção e durabili<strong>da</strong>debem menores que as bateriastubulares”.Ele ain<strong>da</strong> acrescenta que háno mercado baterias tracionáriascom agito de eletrólito parareduzir tempo de recarga,movi<strong>da</strong>s a gel, chumbo-áci<strong>da</strong>scombina<strong>da</strong>s com célulascombustível (hidrogênio),regula<strong>da</strong>s por válvula e, ain<strong>da</strong>,chumbo puro. “Contudo sãoto<strong>da</strong>s tecnologias deriva<strong>da</strong>s doprojeto original, e na medi<strong>da</strong> emque se melhora a eficiência dosprodutos, passamos necessariamentepor um cui<strong>da</strong>do especialde manutenção, mas que peloapelo de ven<strong>da</strong>s acabamos nosesquecendo e nos rendendomuitas vezes na hora <strong>da</strong> compra.Em resumo, to<strong>da</strong>s essas opçõesderiva<strong>da</strong>s dos projetos originais,em minha visão, na<strong>da</strong> mais sãoque apelos de ven<strong>da</strong>s e opçãopara certos setores bemdefinidos, pois se elas tivessemvindo com um grande avançotecnológico – e pelo tempo demercado que já estão disponíveis–, já estariam consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, enão é isso que vemos nomundo”, opina o diretor <strong>da</strong>Enersystem.Na opinião de EdmilsonAnjos Ferreira, diretor <strong>da</strong> MatracComércio e Serviços (Fone: 112905.4108), é difícil afirmar quebaterias tracionárias sofreramavanços tecnológicos no quetange ao acúmulo de energia erecarga, uma vez que o Brasil jáproduz há muito tempo uma <strong>da</strong>smelhores baterias tracionárias domundo, usando a melhortecnologia (de placas positivaspluritubulares) e os melhoresinsumos. O que vemos hoje, deacordo com ele, é um progressoconstante na parte externa <strong>da</strong>sbaterias, como por exemplo,sistema de enchimento automáticode água, caixas de ferrocom tratamentos anticorrosãomais eficientes, sistema de agitode eletrólito para diminuição dotempo de recarga, polosrosqueados, etc.“Acreditamos que os fabricantesde baterias tracionáriastenderão a um grande retrocessotecnológico nas característicasconstrutivas <strong>da</strong>s baterias tracionáriasem função <strong>da</strong> incessantebusca pela diminuição dos custosde produção para torná-lo maiscompetitivo com os fabricantesnacionais de segun<strong>da</strong> linha e asbaterias importa<strong>da</strong>s queencontram portas abertas noBrasil devido à baixa cotação dodólar. É preocupante, pois comcerteza haverá tambémredução na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>sbaterias”, expõe.Já Marcelo Mota deBitencourt, diretor comercial <strong>da</strong>Batersul (Fone: 47 3368.7171),distribuidora <strong>da</strong>s Baterias Moura,diz que a empresa implanta hojea tecnologia americana de placasplanas envelopa<strong>da</strong>s blin<strong>da</strong><strong>da</strong>s.“Temos desenvolvido muitosestudos em conjunto comfabricantes de carregadores, poisacreditamos que é um conjuntoque não pode an<strong>da</strong>r separado:Furtado, <strong>da</strong> Moura: haveráum grande reflexo doseventos esportivos noBrasil neste mercado e naeconomia do paísbateria x carregador. Para ter umaboa bateria na operação, épreciso trabalhar com umexcelente carregador. Vimos quedepois que começamos atrabalhar desta forma, a vi<strong>da</strong> útildos nossos produtos melhoroubastante, baseado praticamenteem ajustes nas curvas de cargas”,explica.Ele também conta que aMoura está investindo muito nasbaterias com tecnologia de cargasrápi<strong>da</strong>s (Fast Charger) e cargas deoportuni<strong>da</strong>de (Opportunit Charger)que, nos países <strong>da</strong> Europa e nosEstados Unidos, já são utiliza<strong>da</strong>shá um bom tempo. “Estastecnologias são implanta<strong>da</strong>sapenas em clientes cuja operaçãorequer este tipo específico deproduto. Não são viáveis paraoperações simples, por terem umalto custo de aquisição inicialdos equipamentos. Geralmentesão utiliza<strong>da</strong>s em ambientes que

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