inseri<strong>das</strong> <strong>de</strong>terminam claras diferenças na riqueza, abundância e diversida<strong>de</strong> <strong>das</strong><strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> invertebrados. Cavernas ferruginosas revelam <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong>invertebrados com uma elevada riqueza, além <strong>de</strong> uma composição <strong>de</strong> fauna distinta <strong>das</strong><strong>de</strong>mais litologias. Assim, este estudo <strong>de</strong>monstra que as diferenças na composição eestrutura <strong>das</strong> <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> invertebrados em cavernas não é somente produto <strong>de</strong>variações biogeográficas, conforme postulado por Gnaspini-Neto & Trajano (1994).Além disto, o <strong>de</strong>senvolvimento linear <strong>das</strong> cavernas em diferentes litologias impõediferenças na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies encontra<strong>das</strong>. Desta forma, ao serem criadosatributos <strong>de</strong> valoração, o tamanho <strong>das</strong> cavernas <strong>de</strong>ve sempre vir relacionado à sualitologia, pelo fato <strong>de</strong> cavernas <strong>de</strong> mesmo tamanho associa<strong>das</strong> a litologias distintas,possuírem <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong> com valores bastante diversos <strong>de</strong> riqueza. Deste modo, alitologia e extensão <strong>das</strong> cavernas são importantes parâmetros a serem consi<strong>de</strong>rados, emplanos e ações <strong>de</strong> conservação da fauna <strong>de</strong> invertebrados <strong>de</strong> cavernas.100
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASArechavaleta, M., L. L. Sala & P. Oromi, 1999. La fauna invertebada <strong>de</strong> la Cueva <strong>de</strong>Felipe Reventón (Icod <strong>de</strong> los Vinos, Tenerife, Islas Canarias). Vier<strong>ae</strong>a 27:229-244.Auler A. S. & L. B. Piló. 2005. Introdução às cavernas em minério e ferro e canga. OCarste..17(3):70-72.Auler A. S. 2006. Relevância <strong>de</strong> cavi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> naturais subterrâneas: contextualização,impactos ambientais e aspectos jurídicos. Relatório técnico, Ministério <strong>de</strong> Minas eEnergia (MME) Brasília, 166 pp. http://www.mme.gov.brAuler, A S. 2002. Karst areas in Brazil and the potential for major caves - An overview.Bolletim da Socieda<strong>de</strong>. Venezolana <strong>de</strong> Espeleologia.(36): 29-35.Auler, A.; Rubbioli, E, & Brandi, R. 2001. As gran<strong>de</strong>s cavernas do Brasil. GrupoBambuí <strong>de</strong> Pesquisas Espeleológicas, 228pp.Bernardi, L. F. O. ; Ferreira R L ; Souza-Silva, M.2007. Aspectos da Ecologia <strong>de</strong> umapopulação <strong>de</strong> Lasiodora sp (Arane<strong>ae</strong> :Teraphosid<strong>ae</strong>) em caverna granítica. Espeleo-Tema (19):19 65-73,Brunet A. K. & R. A. Me<strong>de</strong>lin 2001. The species-area relationship in bat assemblages oftropical caves. Journal of Mammology; 82(4):1114-1122.Christman, M. C. & D. C. Culver. 2001. The relationship between cave biodiversity andavailable habitat. Journal of Biogeography 3( 28):367-380.Cleyton-Lino F. 2001. Cavernas; O fascinante Brasil subterrâneo. 288pp. EditoraGaia LTDA. São Paulo.Conservação internacional, Brasil, http://www.conservation.org.br/Culver D. C. & B. Sket. 2000. Hotspots of Subterranean Biodiversity in Caves andWells. Journal of Cave and Karst Studies 62(1):11-17.Culver, D C., M. C. Christman, B. Sket & P. Trontelj, 2004 a. Sampling a<strong>de</strong>quacy in anextreme environment: species richness patterns in Slovenian caves. Biodiversity andConservation 13: 1209 1229.Culver, D. C., L. Deharveng, A Bedos, J. J. Lewis, M. Mad<strong>de</strong>n, J. R. Red<strong>de</strong>ll, B. Sket,P. Trontelj & D White 2006. The mid-latitu<strong>de</strong> biodiversity ridge in terrestrial cavefauna. Ecography 29: 120-/128.Culver, D. C., M. C. Christman, I. Sereg, P. Trontelj & B sket. 2004 b. The Location ofTerrestrial Species-Rich Caves in a Cave-Rich Area. Subterranean Biology 2: 27-32.Dessen, E. M B., Eston V. R., Silva M. S., M. Temperini-Beck T. & Trajano, E. 1980.Levantamento preliminar da fauna <strong>de</strong> cavernas <strong>de</strong> algumas regiões do Brasil.Ciência e Cultura. 32 (6):714-725.Ferreira R. L. & Martins R. P. 2001. Cavernas em risco <strong>de</strong> extinção . Ciência Hoje 29,20 28.Ferreira R. L. 2004. A medida da complexida<strong>de</strong> ecológica e suas aplicações naconservação e manejo <strong>de</strong> ecossistemas subterrâneos. Tese apresentada aoprograma <strong>de</strong> pós-graduação em Ecologia Conservação e Manejo da Vida Silvestre doInstituto <strong>de</strong> Ciências Biológicas da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, BeloHorizonte, Minas Gerais, Brasil, 158pp.Ferreira R. L. 2005. A vida subterrânea nos campos ferruginosos. O Carste. 3(17):106-115, Grupo Bambui, Belo Horizonte, MGFerreira R. L. 2006. Caracterização <strong>de</strong> ecossistemas subterrâneos do complexo mina dopico (Itabirito, MG), Minerações Brasileiras Reuni<strong>das</strong>, MBR. Relatório Técnico 123pp. drops@ufla.br.101
- Page 1 and 2:
UNINERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAI
- Page 3 and 4:
DEDICATÓRIA2
- Page 5 and 6:
RJ que nos forneceu a senha para a
- Page 7 and 8:
SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO ............
- Page 9 and 10:
APRESENTAÇÃOMuitas áreas em vár
- Page 11 and 12:
arenitos) e ferruginosas (inseridas
- Page 13 and 14:
ecentes, 20 mil anos (Silva & Caste
- Page 15 and 16:
No Brasil há aproximadamente 5000
- Page 17 and 18:
esponsáveis pela importação de r
- Page 19 and 20:
Paraná (Trajano 1987, Gnaspini-Net
- Page 21 and 22:
Culver & Sket 2000, Sessegolo et al
- Page 23 and 24:
Figura 1. Regiões cársticas carbo
- Page 25 and 26:
Figura 3 - Corredores de Biodiversi
- Page 27 and 28:
Resumo - A fauna cavernícola brasi
- Page 29 and 30:
INTRODUÇÃOCaracterísticas ecoló
- Page 31 and 32:
fauna cavernícola na Mata Atlânti
- Page 33 and 34:
possível. Cada táxon foi separado
- Page 35 and 36:
dominância de Berger-Parker foi ut
- Page 37 and 38:
Cyphoderidae, Entomobryiidae), Dipl
- Page 39 and 40:
(1sp.), Anthozoa (1 sp.), Cirripedi
- Page 41 and 42:
estudadas), a Chapada Diamantina, n
- Page 43 and 44:
Tabela 1. Lista das espécies que a
- Page 45 and 46:
Trechini sp3 1 +Trechini spe 1 +Col
- Page 47 and 48:
Figura 3. Curva acumulativa de morf
- Page 49 and 50:
Figura 5. Variações na diversidad
- Page 51 and 52:
1201201001008080Riqueza60Riqueza604
- Page 53 and 54:
predadores generalistas, possibilit
- Page 55 and 56:
onde a autora coletou intensamente
- Page 57 and 58: equívocos podem ser desastrosos, j
- Page 59 and 60: quando não há troca de genes com
- Page 61 and 62: se abrigarem, durante o dia, em mic
- Page 63 and 64: cavernas quartzíticas nas montanha
- Page 65 and 66: A relação de aumento da riqueza c
- Page 67 and 68: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAndrade
- Page 69 and 70: Galindo, L. C. & Câmara, I. G. 200
- Page 71 and 72: Sharratt, N. J., M. Picker & M. Sam
- Page 73 and 74: Resumo - No Brasil, somente caverna
- Page 75 and 76: INTRODUÇÃORochas base e a formaç
- Page 77 and 78: grânulos de material desabado do t
- Page 79 and 80: megadiversidade e em um hotspot de
- Page 81 and 82: Figura 1 - Domínios da Mata Atlân
- Page 83 and 84: hidrologia e vegetação no entorno
- Page 85 and 86: 2,62,42,22,01,8Riqueza Relativa1,61
- Page 87 and 88: Estrutura das comunidades de invert
- Page 89 and 90: 1,4Riqueza relativa (ferruginosa)1,
- Page 91 and 92: Figura 7. Variações na ocorrênci
- Page 93 and 94: 600Abundância relativa (carbonáti
- Page 95 and 96: 3,0Riqueza relativa (carbonática)2
- Page 97 and 98: litologias. A singularidade da estr
- Page 99 and 100: invertebrados. Entretanto, outro fa
- Page 101 and 102: claramente distintas, tendo em vist
- Page 103 and 104: mesmo aos ventos mais intensos que
- Page 105 and 106: icas estarem associadas a riachos m
- Page 107: Maiores riquezas, abundâncias e di
- Page 111 and 112: Romero A. & M. Green 2005. The end
- Page 113 and 114: Resumo - A Mata Atlântica ocupa gr
- Page 115 and 116: INTRODUÇÃOBiodiversidade em ambie
- Page 117 and 118: mostrado altamente heterogênea ent
- Page 119 and 120: Área de estudoMETODOLOGIAPara real
- Page 121 and 122: Ubajara) e São Paulo (gruta do qua
- Page 123 and 124: Cavernas com riqueza total alta rec
- Page 125 and 126: tênue (e.g. os recursos tróficos
- Page 127 and 128: (baixo grau de impactos); 6-10 pont
- Page 129 and 130: insuficiência de conhecimento e gr
- Page 131 and 132: fauna foram realizadas em cavernas
- Page 133 and 134: Alterações antrópicas nas cavern
- Page 135 and 136: Ferruginosas% de cavernas40%35%30%2
- Page 137 and 138: Relevâncias biológicas, impactos
- Page 139 and 140: Figura 8. Mapa representando o grau
- Page 141 and 142: Figura 10. Vulnerabilidade das comu
- Page 143 and 144: A região da Chapada de Ibiapada, N
- Page 145 and 146: endemismos e impactos do turismo ne
- Page 147 and 148: Ouro Preto/Luminárias/Carrancas/Li
- Page 149 and 150: Cavernas cadastradas pelo CECAV/IBA
- Page 151 and 152: Cavernas cadastradas pelo CECAV/IBA
- Page 153 and 154: cavernas. Além disto, a quantidade
- Page 155 and 156: principal componente dos ecótones
- Page 157 and 158: Alterações antrópicas nas cavern
- Page 159 and 160:
Tal fato pode ser visualizado nas r
- Page 161 and 162:
Por outro lado, as cavernas em roch
- Page 163 and 164:
principalmente aquelas turísticas;
- Page 165 and 166:
A alta vulnerabilidade encontrada p
- Page 167 and 168:
de cavernas presentes na Mata Atlâ
- Page 169 and 170:
desmatamento do entorno, retirada d
- Page 171 and 172:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICASAuler A.
- Page 173 and 174:
Lourenço, Wilson R., R.L.C. Baptis
- Page 175 and 176:
CAPÍTULO IVA AVENTURA DA VIDA NAS
- Page 177 and 178:
Neste contexto, é apresentado abai
- Page 179 and 180:
171
- Page 181 and 182:
173
- Page 183 and 184:
175
- Page 185 and 186:
177
- Page 187 and 188:
179
- Page 189 and 190:
181
- Page 191 and 192:
183
- Page 193 and 194:
185
- Page 195 and 196:
187
- Page 197 and 198:
189
- Page 199 and 200:
191
- Page 201 and 202:
193
- Page 203 and 204:
195
- Page 205 and 206:
197
- Page 207 and 208:
Bichuette, M. E.; Trajano, E. 2003.
- Page 209 and 210:
Ferreira, R.L. & Horta, L.C.S. 2001
- Page 211 and 212:
Lobo, H. A. S. 2008. Ecoturismo e p
- Page 213 and 214:
Samways, M. J. 2005. Insect diversi
- Page 215 and 216:
ANEXOSAnexo I. Ficha de caracteriza
- Page 217 and 218:
ES Casa Branca Itaimbe- itaguaçu 1
- Page 219 and 220:
MG Gruta do Rio Suaçui Santa Maria
- Page 221 and 222:
PR-132 Abismo do Leão Adrianópoli
- Page 223 and 224:
SP-260 Gruta do Floido Iporanga Sim
- Page 225 and 226:
217