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ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

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grânulos <strong>de</strong> material <strong>de</strong>sabado do teto e resíduos não dissolvidos <strong>de</strong> Itabirito.Freqüentemente as entra<strong>das</strong> são pequenas aberturas verticais em locais em que a canga<strong>de</strong>smoronou (Simmons 1963, Maurity & Kotschoubey 1995).São conheci<strong>das</strong> apenas 3.500 carbonáticas (3% do potencial), 1.000 ferruginosas(30% do potencial), 200 quartzíticas (1% do potencial), 200 areníticas (1% do potencial)e 100 em outros tipos <strong>de</strong> rochas (10% do potencial) no Brasil (Auler 2006).O conhecimento da fauna cavernícola em distintas litologiasCavernas são ambientes subterrâneos inseridos em relevos rochosos queapresentam uma ampla diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> habitats e abrigam uma rica fauna <strong>de</strong> vertebradose micro e meso invertebrados (Culver & Sket 2000, Ferreira & Martins 2001, Ferreira2005).Os organismos cavernícolas po<strong>de</strong>m ser classificados nas categorias ecológicoevolutivas<strong>de</strong> trogloxenos, troglófilos e troglóbios (Romero & Green 2005).Organismospo<strong>de</strong>m ser aci<strong>de</strong>ntais ou utilizar as cavernas como abrigos (troglóxenos). Po<strong>de</strong>m, ainda,completar todo o ciclo <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>ntro ou fora <strong>das</strong> cavernas (troglófilos). Entretanto,algumas espécies não ocorrem no epígeo e apresentam especializaçõescomportamentais, morfológicas e fisiológicas para uma sobrevivência exclusiva nascavernas (troglóbios). Freqüentemente nestes organismos há a redução <strong>das</strong> estruturasoculares, <strong>de</strong>spigmentação e o alongamento <strong>de</strong> apêndices sensoriais (Romero & Green2005).Gran<strong>de</strong> parte do conhecimento da fauna cavernícola brasileira é oriunda <strong>de</strong>estudos realizados em cavernas calcárias (Trajano & Moreira, 1991, Gnaspini-Neto &Trajano 1994, Gomes et al 2000, Rocha 2000, Zepellini-Filho et al 2003, Ferreira 2004,Prous et al 2004, Ferreira 2005). Embora se soubesse da existência <strong>de</strong> cavi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> emrochas não carbonáticas no Brasil, suas dimensões, em geral reduzi<strong>das</strong>, levavam a um69

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