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ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

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Comuni<strong>da<strong>de</strong>s</strong> recurso-espaço-in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes são constituí<strong>das</strong> <strong>de</strong> espéciesgeralmente predadoras e <strong>de</strong>tritívoras <strong>de</strong> alta mobilida<strong>de</strong>, capazes <strong>de</strong> se <strong>de</strong>slocarfreqüentemente à procura <strong>de</strong> alimento. Tais organismos não se limitam à área on<strong>de</strong> seencontra o recurso alimentar, po<strong>de</strong>ndo ocorrer distribuídos em gran<strong>de</strong>s extensões <strong>de</strong>uma caverna se outros fatores ambientais não limitarem sua distribuição.Inventários da fauna <strong>de</strong> invertebrados em cavernas da Mata AtlânticaA fauna cavernícola brasileira começou a ser relativamente bem estudada apartir da década <strong>de</strong> 80 (Dessen et al. 1980; Chaimowicz 1984; Chaimowicz 1986;Godoy 1986, Trajano & Moreira 1991). Poucas cavernas, entretanto, foram estuda<strong>das</strong><strong>de</strong> forma a avaliar a estrutura <strong>das</strong> <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> forma mais ampla (Trajano 1987;Ferreira & Pompeu 1997; Bichuette & Santos 1988; Ferreira & Martins, 1998, 1999a,b). Gran<strong>de</strong> parte do conhecimento da fauna cavernícola brasileira vem <strong>de</strong> estudos emcavernas calcárias (Trajano & Moreira 1991, Trajano 2000, Ferreira & Horta 2001,Ferreira 2004).Os primeiros estudos relativos à biologia <strong>de</strong> cavernas na Mata Atlântica foramfeitos em 1907 em Iporanga (SP), com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> uma espécie troglóbia <strong>de</strong> bagrecego, Pimelo<strong>de</strong>lla kronei (Ribeiro 1907). Entretanto, as <strong>de</strong>scrições <strong>de</strong> novas espécies dafauna <strong>de</strong> invertebrados cavernícolas neste bioma só tiveram início em meados <strong>de</strong> 1930(Costa-Lima & Costa-Leite 1953). Até o final <strong>de</strong> 1970 os estudos ainda eram <strong>de</strong> cunhotaxonômico e restrito a poucas cavi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> no Sul <strong>de</strong> São Paulo.Somente a partir da década <strong>de</strong> 80, que Eliana Dessen e seus colaboradorespublicaram levantamentos mais abrangentes da fauna <strong>de</strong> invertebrados cavernícolas,algumas <strong>de</strong>las na Mata Atlântica Brasileira (Dessen et al 1980). Entretanto, estudossubseqüentes <strong>de</strong> invertebrados cavernícolas na Mata Atlântica continuaram, mas quaseexclusivamente restritos ao Vale do Ribeira no extremo Sul <strong>de</strong> São Paulo e Nor<strong>de</strong>ste do17

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