11.07.2015 Views

ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DISCUSSÃOInventários da fauna <strong>de</strong> cavernas na Mata AtlânticaOs primeiros estudos relativos à biologia <strong>de</strong> cavernas na Mata Atlânticabrasileira foram iniciados em 1907 em Iporanga (SP), com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> uma espécietroglóbia <strong>de</strong> bagre cego (Pimelo<strong>de</strong>lla kronei) (Ribeiro 1907). Entretanto, as <strong>de</strong>scrições<strong>de</strong> novas espécies da fauna <strong>de</strong> cavernas neste bioma só tiveram início em meados <strong>de</strong>1930 (Costa-Lima & Costa-Leite 1953). Até o final <strong>de</strong> 1970 os estudos ainda eram <strong>de</strong>cunho taxonômico e restrito a poucas cavi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> no Sul <strong>de</strong> São Paulo. Somente a partirda década <strong>de</strong> 80, que Eliana Dessen e seus colaboradores publicaram levantamentos dafauna <strong>de</strong> invertebrados cavernícolas na Mata Atlântica Brasileira (28 cavernas visita<strong>das</strong>,sendo 19 na Mata Atlântica) (Dessen et al 1980). Entretanto, estudos subseqüentes <strong>de</strong>invertebrados cavernícolas na Mata Atlântica continuaram, mas quase exclusivamenterestritos ao Vale do Ribeira no extremo Sul <strong>de</strong> São Paulo e Nor<strong>de</strong>ste do Paraná (Pintoda-Rocha1995).Trajano e Bichuette (2006), apesar <strong>de</strong> não apresentarem referências e/oumetodologia, estimam que existam informações publica<strong>das</strong> em periódicos <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>1.200 táxons <strong>de</strong> animais para cavernas brasileiras. As duas autoras advertem que estariqueza é tratada em nível <strong>de</strong> gêneros, famílias e or<strong>de</strong>ns, sendo que um <strong>de</strong>talhamento anível específico po<strong>de</strong> aumentar a biodiversida<strong>de</strong> publicada. Entretanto, a <strong>de</strong>terminação<strong>de</strong> morfoéspécies por autores não especialistas, inclusão <strong>de</strong> espécies aci<strong>de</strong>ntais e par<strong>ae</strong>pígeanas amostras, com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar padrões <strong>de</strong> riqueza da fauna sãoferramentas não aceitáveis e que ajudam a superestimar o real número <strong>de</strong> espécies dafauna cavernícola (Trajano & Bichuette 2006).Entretanto, as informações sobre a riqueza e ocorrência <strong>de</strong> invertebrados emtodo o mundo são escassas, principalmente para regiões tropicais e ambientes <strong>de</strong>144

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!