ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG
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ecentes, 20 mil anos (Silva & Casteleti 2005). Segundo, Silva e Casteleti (2005), abiota endêmica <strong>de</strong> aves, borboletas e primatas da Mata Atlântica não se distribui <strong>de</strong>maneira homogênea, sendo que para fins <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong>vem-se levar emconsi<strong>de</strong>ração sub-regiões biogeográficas como os brejos nor<strong>de</strong>stinos, a Mata Atlânticacosteira ao norte do rio São Francisco em Pernambuco, as regiões do vale do rio SãoFrancisco em Minas Gerais e Bahia, as florestas <strong>de</strong> encosta na Chapada Diamantina(BA), as regiões costeiras do Espírito Santo até Sergipe, as florestas interiores nosestados <strong>de</strong> Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, aregião da Serra do Mar e a região <strong>das</strong> florestas <strong>de</strong> Araucárias.Muitos estudos têm dado atenção à diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida macroscópica existentesob e na superfície dos solos da Mata Atlântica, entretanto a diversida<strong>de</strong> doscompartimentos subterrâneos é ainda pouco conhecida (Trajano 2000, Galindo &Câmara 2005).Dinâmica <strong>de</strong> relevos cársticos, pseudocársticos e a gênese <strong>das</strong> cavernas associa<strong>das</strong>As cavernas são cavi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> naturais subterrâneas forma<strong>das</strong> freqüentemente peladissolução e/ou erosão hídrica em diversos tipos <strong>de</strong> relevos rochas (Gilbert et al 1994).Os relevos rochosos que apresentam suas formas e feições molda<strong>das</strong>predominantemente pela dissolução são <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> relevos cársticos e aquelesrelevos rochosos com feições molda<strong>das</strong> predominantemente por processos erosivos são<strong>de</strong>nominados relevos pseudocársticos (Lino 2001).Relevos cársticos e pseudocársticos compõem uni<strong>da<strong>de</strong>s</strong> funcionais <strong>de</strong> umemaranhado <strong>de</strong> aqüíferos subterrâneos e superficiais, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma bacia <strong>de</strong> drenagem,com entrada e saída <strong>de</strong> água fluvial ou pluvial. As diferenças em porosida<strong>de</strong> dosaqüíferos que o constituem são <strong>de</strong>termina<strong>das</strong> pela ação <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> água e tipos <strong>de</strong>rochas locais. A interação <strong>de</strong>stes dois fatores produz componentes biologicamente12