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ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

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principalmente aquelas turísticas; a construção <strong>de</strong> pequenas barragens nas drenagenssubterrâneas para contenção e exploração da água; construção <strong>de</strong> altares, bancos eiluminação artificial em cavernas com uso religioso, e até mesmo o uso <strong>de</strong> explosivosno interior da gruta do Limoeiro (ES), com o intuito <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrubar uma pare<strong>de</strong> da cavern<strong>ae</strong> facilitar o trânsito <strong>de</strong> turistas. Nesta mesma gruta existe fiação elétrica exposta comriscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes para os visitantes. Outra ativida<strong>de</strong> observada consiste na queima <strong>de</strong>pneus no interior <strong>de</strong> cavernas, usada para afugentar e matar morcegos. Neste caso,segundo relatos locais, o número <strong>de</strong> morcegos na caverna afetada diminuiudrasticamente. A poluição da drenagem foi constatada na a gruta Ponte <strong>de</strong> Pedra (OuroPreto, MG), que recebe esgoto doméstico e lixo <strong>de</strong> parte da cida<strong>de</strong>. A coleta <strong>de</strong> águaque goteja <strong>de</strong> espeleotemas, com a finalida<strong>de</strong> religiosa (água benta) foi constata<strong>das</strong>omente na Lapa do Sino em Santa Luzia, BA. Muitos <strong>de</strong>stes impactos po<strong>de</strong>m causaralterações ou reduções <strong>de</strong> microhabitats, erosão e modificações no regime hidrológico<strong>de</strong>ntro <strong>das</strong> cavernas (Gunn et al. 2000). Uso e alterações como pequenos altares,pichações discretas, coleta <strong>de</strong> água em espeleotemas, <strong>de</strong>ntre outras, são impactos poucosignificativos, pois quase não modificam o ambiente <strong>de</strong> cavernas uma vez que sãopontuais e pouco frequentes. Entretanto, outras alterações modificam completamente acondição supostamente original do ambiente <strong>de</strong> cavernas (e.g. o esgoto <strong>de</strong>ntro da grutaPonte <strong>de</strong> Pedra, que fez com que a <strong>comuni</strong>da<strong>de</strong> fosse completamente substituídaver<strong>de</strong>ndrograma <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> com as <strong>de</strong>mais cavernas no capítulo 1). Existem algumasativi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> humanas nas cavernas que po<strong>de</strong>m levar à criação <strong>de</strong> novas condiçõespermanentes (construções, represamento, eutrofização, etc), às quais as <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong><strong>de</strong>vem se a<strong>de</strong>quar por meio <strong>de</strong> mudanças na estrutura e composição <strong>de</strong> espécies. Taisalterações po<strong>de</strong>m facilitar a colonização e permanência <strong>de</strong> novas <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong> nascavernas (Ferreira 2004).155

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