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ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

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mostrado altamente heterogênea entre cavernas e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma mesma caverna (Culver& Sket 2000, Culver & Sket 2002, Prous et al 2004, Ferreira 2005). Tal fato vem adificultar ainda mais o estabelecimento <strong>de</strong> critérios objetivos e que sejam aplicáveis aquaisquer cavi<strong>da<strong>de</strong>s</strong>. Além disso, existem variações impostas por diferenças litológicasentre cavernas (como tratado no capítulo anterior), o que dificulta ainda mais oestabelecimento <strong>de</strong> critérios <strong>de</strong> ampla aplicabilida<strong>de</strong>.Neste contexto, a conservação <strong>de</strong> cavernas no Brasil <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>finida segundoas premissas básicas <strong>de</strong> um planejamento <strong>de</strong> ação conservacionista. Tal planejamentosugere como passo primordial, a <strong>de</strong>terminação geral da diversida<strong>de</strong>, a partir dacompreensão dos padrões gerais <strong>de</strong> distribuição e abundância <strong>das</strong> espécies e suasrespectivas ameaças. Somente a partir daí é possível elencar áreas biológicasrepresentativas e temporalmente persistentes (Margules & Pressey 2000). Omapeamento da biodiversida<strong>de</strong> subterrânea tem sido uma ferramenta primordial para aconservação, manejo e monitoramento da fauna em regiões naturais ou altera<strong>das</strong> pelohomem (Trajano 2000, Culver & Sket 2000, Sessegolo et al. 2001, Culver & Sket 2002,Elliott 2005, Ferreira 2005).A Mata Atlântica ocupa gran<strong>de</strong>s extensões no território brasileiro e agrupa umgran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> cavernas disjuntas e <strong>de</strong> litologias varia<strong>das</strong>. Tais condições po<strong>de</strong>m terinfluenciado na evolução <strong>de</strong> diferentes grupos e contribuído para o surgimento <strong>de</strong>inúmeras espécies endêmicas. No entanto, este é o bioma mais ameaçado do país, einfelizmente não se conhece o real efeito <strong>de</strong> sua fragmentação sobre as <strong>comuni</strong><strong>da<strong>de</strong>s</strong>subterrâneas presentes. A <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> metodologias capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar áreasprioritárias para a conservação da fauna subterrânea da Mata Atlântica tem, <strong>de</strong>sta forma,caráter emergencial.109

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