Anexo II. Características físicas e biológicas <strong>de</strong> 103 cavernas avalia<strong>das</strong> na Mata Atlântica costeira do Brasil no presente estudo.(ALT = altitu<strong>de</strong>, HIDR = corpo <strong>de</strong> água, LITO= litologia, IEA = índice <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> ambiental, EA = extensão amostrada, SE = soma <strong>das</strong> entra<strong>das</strong>, NE = número <strong>de</strong>entra<strong>das</strong>, VE = vegetação no entono, I = impactos, RB = relevância biológica, VU = vulnerabilida<strong>de</strong>, TR = troglomórficos, RT = riqueza total, AB = abundância, DM =Dominância, H = diversida<strong>de</strong>, E = equitabilida<strong>de</strong>). Litologias (Gr=granito; Cr= calcarenito; Cl= calcário; Cn = Conglomerado, Ma= mármore; Gn= gnaisse; Fe=ferruginosso; Ar= arenito; Qr= quartzito). Hidrologia (S = seco, M = maré, Rt = riacho temporário, RP= riacho perene, F = freático). Vegetação do entorno (P = pastagem,MS = mata secundária, C = campo, M = monocultura, R = restinga). Impactos, relevância, vulnerabilida<strong>de</strong> (E = especial, EE = extremo, A = alta, M = Média, B = baixa),Po = posto <strong>de</strong> gasolina..Caverna Municipio ALT HIDR LITO IEA EA SE NE VE I R VU TR RT AB DM H EBAL Buraco do Cão Murici 390 S Gr 1,39 20 5 1 P B B B 31 365 0,15 2,37 0,69AL Gruta da Toca da Raposa 2 Murici 264 S Gr 0,63 15 8 1 P B B B 30 187 0,09 2,83 0,83AL Gruta da Toca da Raposa Murici 242 S Gr 0,69 10 5 1 P B M M 51 443 0,09 3,04 0,77BA Gruta do Corrego Ver<strong>de</strong> Pau Brasil 177,6 S Cl 2,3 100 10 1 P A M A 50 2705 0,24 1,94 0,5BA Gruta California Pau Brasil 242,3 S Cl 4,58 195 2 1 P B E A 5 63 5364 0,34 1,84 0,44BA Lapão <strong>de</strong> Santa Luzia Santa luzia 329,4 Rt Cn 3,51 500 15 1 MS B E A 3 107 4353 0,2 2,29 0,49BA Toca dos Morcegos Pau Brasil 300,8 S Cl 3,69 200 5 1 P B E A 1 81 3607 0,15 2,54 0,58BA Pedra do Sino Santa luzia 146,1 F Cn 3,51 100 3 1 MS B E A 4 74 609 0,08 3,08 0,72BA Cova da Onça II Cairu - ilha <strong>de</strong> Biopeba 10 S Cr 2,81 25 1,5 1 R B B B 28 182 0,18 2,33 0,7BA Gruta Milagrosa Pau Brasil 306 S Cl 8,37 305 12 3 P A E EE 1 65 1714 0,18 2,39 0,57BA Gruta da praia da Cueira I Cairu - ilha <strong>de</strong> Biopeba 0 M Cr 2,08 8 1 1 R B M M 19 3757 0,53 0,96 0,33BA Gruta da Pedra Suspensa Pau Brasil 186 S Cl 2,94 113 6 1 MS B E M 3 76 7146 0,23 1,91 0,44BA Cova da Onca I Cairu - ilha <strong>de</strong> Biopeba 10 S Cn 0,34 7 5 1 R B M M 38 640 0,16 2,27 0,62BA Gruta da praia da Cueira II Cairu - ilha <strong>de</strong> Biopeba 0 M Cr 2,08 8 1 1 R B M M 7 524 0,27 1,43 0,74CE Gruta dos Mocós Ubajara 521 S Cl 4,06 116 2 1 MS B B B 24 320 0,22 1,95 0,61CE Gruta <strong>de</strong> Ubajara Ubajara 521 RP Cl 11,96 1120 5 4 MS E E EE 1 74 3711 0,1 2,65 0,62ECE Gruta dos Farias Arajara 804 RP Ar 3,56 70 2 1 MS A B M 35CE Gruta do Morcego Branco Ubajara 521 S Cl 4,92 274 2 1 MS B M M 54 552 0,06 3,15 0,79ES Gruta da Santa Bárbara Venda Nova dos Imigrantes 1116 F Gr 3 80 4 1 M A M A 61 617 0,08 2,96 0,72ES Gruta do André Ruschi Santa Tereza 671,6 Rt Gr 2,3 30 3 1 MS B E A 2 79 462 0,1 3,13 0,72ES Gruta da Represa Santa Teresa 626 RP Gr 5,38 25 18 2 P B E A 43 297 0,1 2,86 0,76208
ES Casa Branca Itaimbe- itaguaçu 160 S Gr 0 15 15 1 P E M A 41 183 0,2 2,36 0,64EES Gruta do João Buteco Ecoporanga 250 S Gr 2,53 25 2 1 P B B B 17 646 0,16 2,17 0,77ES Gruta do evald Domingos Martins 705 S Gr 2,04 23 3 1 M B B B 17 50 0,19 2,23 0,79ES Gruta do Rio Itaúnas Pedro Canario 300,5 RP Gr 1,41 41 10 1 P A E EE 1 49 9029 0,13 2,28 0,59ES Archimi<strong>de</strong>s Panssini Vargem alta 450 RP Cl 4,61 300 3 1 M A E EE 3 66 760 0,08 2,99 0,71ES Gruta do Limoeiro Conceição <strong>de</strong> castelo 502,8 S Cl 4,09 600 10 1 P E A EE 1 78 4074 0,2 2,38 0,55EES Gruta do Mirante Vargem alta 650 RP Mr 6,44 30 8 3 MS B M M 45 1920 0,2 2,11 0,55ES Lapa da Faz Paraiso Ecoporanga 338 S Gr 1,47 13 3 1 MS B M M 1 40 797 0,18 2,12 0,57ES Henrique Altoé Jaciguá 600 RP Gr 3,11 90 4 1 P B M M 50 854 0,15 2,44 0,63ES Gruta da Michele Pancas 97 RP Gr 6,68 60 10 3 P B A M 73 245 0,06 3,48 0,81ES Caverna do Didi Vieira Afonso Claudio 662 S Gn 8,27 79 8 2 MS B M M 64 231 0,06 3,52 0,85ES Lapa da Faz do Dr Saulo Ecoporanga 223 RP Gr 1,79 60 10 1 P M M M 1 46 1162 0,11 2,61 0,68MG Caverna Boa Vista Padre Paraiso 1071 RP Gr 1,9 80 12 1 P A M A 48 1725 0,76 0,79 0,2MG Gruta dos Coelhos Lima Duarte 1380 Rt Qr 9,46 80 10 2 MS A M A 66 487 0,06 3,25 0,78MG Mina do pico 04 Itabirito 1380 S Fe 7,78 60 3 2 C B E A 4 43 2441 0,71 0,89 0,24MG Mina do pico 03 Itabirito 1382 S Fe 1,03 14 5 1 C B E A 5 18 781 0,44 1,29 0,44MG Serra da Moeda Sul-04 Itabirito 1393 S Fe 2,83 34 2 1 C B E A 3 58 1437 0,23 2,12 0,52MG Bromélias Lima Duarte 1475 Rt Qr 10,93 500 10 3 MS B E A 3 96 2868 0,21 2,39 0,52MG Mina do pico 10 Itabirito 1410 S Fe 2,77 64 4 1 C B E A 9 39 780 0,23 1,99 0,54MG Gruta dos Sete Salões Santa Rita do Itueto 500 Rt Qr 3,06 150 7 1 MS B E A 1 49 1701 0,17 2,22 0,57MG Mina do pico 12 Itabirito 1462 S Fe 8,14 37 2 2 C B E A 5 37 312 0,27 2,22 0,61MG Cavernas <strong>das</strong> Casas Lima Duarte 1350 RP Qr 4,53 650 7 1 MS B E A 3 47 249 0,19 2,58 0,67MG Mina do pico 02 Itabirito 1372 S Fe 2,3 20 2 1 C B E A 2 20 144 0,22 2,04 0,68MG Serra da Moeda Sul-29 Itabirito 1375 S Fe 5,58 23 5 2 C B E A 14 75 492 0,07 3,27 0,76MG Serra da Moeda Sul-25 Itabirito 1381 S Fe 2,67 58 4 1 C B E A 12 57 414 0,07 3,11 0,77MG Serra da Moeda Sul-31 Itabirito 1371 S Fe 4,59 15 2 4 C B E A 7 40 205 0,1 2,89 0,78MG Gruta da Ponte <strong>de</strong> pedra Ouro Preto 1170 RP Qr 167 7 2 P E B A 29EMG Gruta dos Palhares Sacramento 900 RP Ar 0,92 50 20 1 M EEB A 21 978 0,39 1,42 0,47209
- Page 1 and 2:
UNINERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAI
- Page 3 and 4:
DEDICATÓRIA2
- Page 5 and 6:
RJ que nos forneceu a senha para a
- Page 7 and 8:
SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO ............
- Page 9 and 10:
APRESENTAÇÃOMuitas áreas em vár
- Page 11 and 12:
arenitos) e ferruginosas (inseridas
- Page 13 and 14:
ecentes, 20 mil anos (Silva & Caste
- Page 15 and 16:
No Brasil há aproximadamente 5000
- Page 17 and 18:
esponsáveis pela importação de r
- Page 19 and 20:
Paraná (Trajano 1987, Gnaspini-Net
- Page 21 and 22:
Culver & Sket 2000, Sessegolo et al
- Page 23 and 24:
Figura 1. Regiões cársticas carbo
- Page 25 and 26:
Figura 3 - Corredores de Biodiversi
- Page 27 and 28:
Resumo - A fauna cavernícola brasi
- Page 29 and 30:
INTRODUÇÃOCaracterísticas ecoló
- Page 31 and 32:
fauna cavernícola na Mata Atlânti
- Page 33 and 34:
possível. Cada táxon foi separado
- Page 35 and 36:
dominância de Berger-Parker foi ut
- Page 37 and 38:
Cyphoderidae, Entomobryiidae), Dipl
- Page 39 and 40:
(1sp.), Anthozoa (1 sp.), Cirripedi
- Page 41 and 42:
estudadas), a Chapada Diamantina, n
- Page 43 and 44:
Tabela 1. Lista das espécies que a
- Page 45 and 46:
Trechini sp3 1 +Trechini spe 1 +Col
- Page 47 and 48:
Figura 3. Curva acumulativa de morf
- Page 49 and 50:
Figura 5. Variações na diversidad
- Page 51 and 52:
1201201001008080Riqueza60Riqueza604
- Page 53 and 54:
predadores generalistas, possibilit
- Page 55 and 56:
onde a autora coletou intensamente
- Page 57 and 58:
equívocos podem ser desastrosos, j
- Page 59 and 60:
quando não há troca de genes com
- Page 61 and 62:
se abrigarem, durante o dia, em mic
- Page 63 and 64:
cavernas quartzíticas nas montanha
- Page 65 and 66:
A relação de aumento da riqueza c
- Page 67 and 68:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAndrade
- Page 69 and 70:
Galindo, L. C. & Câmara, I. G. 200
- Page 71 and 72:
Sharratt, N. J., M. Picker & M. Sam
- Page 73 and 74:
Resumo - No Brasil, somente caverna
- Page 75 and 76:
INTRODUÇÃORochas base e a formaç
- Page 77 and 78:
grânulos de material desabado do t
- Page 79 and 80:
megadiversidade e em um hotspot de
- Page 81 and 82:
Figura 1 - Domínios da Mata Atlân
- Page 83 and 84:
hidrologia e vegetação no entorno
- Page 85 and 86:
2,62,42,22,01,8Riqueza Relativa1,61
- Page 87 and 88:
Estrutura das comunidades de invert
- Page 89 and 90:
1,4Riqueza relativa (ferruginosa)1,
- Page 91 and 92:
Figura 7. Variações na ocorrênci
- Page 93 and 94:
600Abundância relativa (carbonáti
- Page 95 and 96:
3,0Riqueza relativa (carbonática)2
- Page 97 and 98:
litologias. A singularidade da estr
- Page 99 and 100:
invertebrados. Entretanto, outro fa
- Page 101 and 102:
claramente distintas, tendo em vist
- Page 103 and 104:
mesmo aos ventos mais intensos que
- Page 105 and 106:
icas estarem associadas a riachos m
- Page 107 and 108:
Maiores riquezas, abundâncias e di
- Page 109 and 110:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASArechav
- Page 111 and 112:
Romero A. & M. Green 2005. The end
- Page 113 and 114:
Resumo - A Mata Atlântica ocupa gr
- Page 115 and 116:
INTRODUÇÃOBiodiversidade em ambie
- Page 117 and 118:
mostrado altamente heterogênea ent
- Page 119 and 120:
Área de estudoMETODOLOGIAPara real
- Page 121 and 122:
Ubajara) e São Paulo (gruta do qua
- Page 123 and 124:
Cavernas com riqueza total alta rec
- Page 125 and 126:
tênue (e.g. os recursos tróficos
- Page 127 and 128:
(baixo grau de impactos); 6-10 pont
- Page 129 and 130:
insuficiência de conhecimento e gr
- Page 131 and 132:
fauna foram realizadas em cavernas
- Page 133 and 134:
Alterações antrópicas nas cavern
- Page 135 and 136:
Ferruginosas% de cavernas40%35%30%2
- Page 137 and 138:
Relevâncias biológicas, impactos
- Page 139 and 140:
Figura 8. Mapa representando o grau
- Page 141 and 142:
Figura 10. Vulnerabilidade das comu
- Page 143 and 144:
A região da Chapada de Ibiapada, N
- Page 145 and 146:
endemismos e impactos do turismo ne
- Page 147 and 148:
Ouro Preto/Luminárias/Carrancas/Li
- Page 149 and 150:
Cavernas cadastradas pelo CECAV/IBA
- Page 151 and 152:
Cavernas cadastradas pelo CECAV/IBA
- Page 153 and 154:
cavernas. Além disto, a quantidade
- Page 155 and 156:
principal componente dos ecótones
- Page 157 and 158:
Alterações antrópicas nas cavern
- Page 159 and 160:
Tal fato pode ser visualizado nas r
- Page 161 and 162:
Por outro lado, as cavernas em roch
- Page 163 and 164:
principalmente aquelas turísticas;
- Page 165 and 166: A alta vulnerabilidade encontrada p
- Page 167 and 168: de cavernas presentes na Mata Atlâ
- Page 169 and 170: desmatamento do entorno, retirada d
- Page 171 and 172: REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICASAuler A.
- Page 173 and 174: Lourenço, Wilson R., R.L.C. Baptis
- Page 175 and 176: CAPÍTULO IVA AVENTURA DA VIDA NAS
- Page 177 and 178: Neste contexto, é apresentado abai
- Page 179 and 180: 171
- Page 181 and 182: 173
- Page 183 and 184: 175
- Page 185 and 186: 177
- Page 187 and 188: 179
- Page 189 and 190: 181
- Page 191 and 192: 183
- Page 193 and 194: 185
- Page 195 and 196: 187
- Page 197 and 198: 189
- Page 199 and 200: 191
- Page 201 and 202: 193
- Page 203 and 204: 195
- Page 205 and 206: 197
- Page 207 and 208: Bichuette, M. E.; Trajano, E. 2003.
- Page 209 and 210: Ferreira, R.L. & Horta, L.C.S. 2001
- Page 211 and 212: Lobo, H. A. S. 2008. Ecoturismo e p
- Page 213 and 214: Samways, M. J. 2005. Insect diversi
- Page 215: ANEXOSAnexo I. Ficha de caracteriza
- Page 219 and 220: MG Gruta do Rio Suaçui Santa Maria
- Page 221 and 222: PR-132 Abismo do Leão Adrianópoli
- Page 223 and 224: SP-260 Gruta do Floido Iporanga Sim
- Page 225 and 226: 217