11.07.2015 Views

ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

ecologi ae conservação das comuni dades de i ... - ICB - UFMG

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

predadores generalistas, possibilitando encontrar alimento nestes ambientes comrecursos escassos e pouco diversificados. Além disso, tais taxa apresentam amplaocorrência epígea, o que favorece a colonização <strong>de</strong> espaços subterrâneos em <strong>de</strong>ferentesáreas.Apesar <strong>de</strong> ser uma conclusão precipitada em função do pouco conhecimento dafauna <strong>das</strong> cavernas, já na década <strong>de</strong> 80, a maioria dos taxa citados acima havia sidoreferidos como macroinvertebrados amplamente distribuídos em cavernas brasileiras etambém da Mata Atlântica (Dessen et al 1980, Trajano 1987, Trajano & Gnaspini-Neto1991, Pinto-da-Rocha 1994, Gnaspini-Neto & Trajano 1994).Gnaspini-Neto e Trajano (1994), entretanto, citam Psocoptera como poucocomuns em cavernas brasileiras, mas justificam que seu registro <strong>de</strong>verá ser ampliado àmedida que coletas cuidadosas forem feitas em todo o País. Neste caso, os própriosautores assumem, <strong>de</strong> antemão, a utilização <strong>de</strong> metodologias pouco criteriosas nostrabalhos historicamente realizados. Como já previamente mencionado, as metodologias<strong>de</strong> coleta emprega<strong>das</strong> em muitos <strong>de</strong>stes trabalhos não permitem a realização <strong>de</strong>avaliações confiáveis da fauna <strong>de</strong> invertebrados em cavernas. Neste caso, torna-seimpossível tirar conclusões efetivas sobre a riqueza, abundância, diversida<strong>de</strong> edistribuição dos invertebrados em cavernas da Mata Atlântica.A abundância <strong>das</strong> espécies nas cavernas foi avaliada por Dessen e colaboradores(1980) e Trajano & Gnaspini-Neto (1991) <strong>de</strong> forma relativa , ou seja, a partir <strong>de</strong>estimativas visuais que separam diferentes espécies em categorias <strong>de</strong> raros(um ououtro exemplar observado), pouco comuns(até cerca <strong>de</strong> 10 exemplares observados),comuns (<strong>de</strong>zenas a centenas <strong>de</strong> exemplares) ou muito comuns (milhares <strong>de</strong>exemplares estimados). Tais estimativas são impróprias para cálculos <strong>de</strong> diversi<strong>da<strong>de</strong>s</strong> ecomparações com outros estudos. Ferreira & Horta (2001) também empregaram45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!