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2011 - EnerPrev

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Na Europa, a dívida soberana de algunspaíses atingiu patamares críticos deinsolvência e sua rolagem ficou cada vezmais complexa ao longo do ano. O alíviosurgiu quando o Banco Central Europeuatuou, no final do ano, com uma operaçãode refinanciamento de longo prazo queviabilizou a rolagem das dívidas de paíseseuropeus a um menor custo. Isto permitiuganhar tempo para as medidas mais difíceisde ajuste no orçamento e busca de menordesequilibrio fiscal.A China demonstrou sinais de desaceleração,resultado de um composto de medidas macroeconômicas, incluindo aumento de juros edesaceleração na economia de parceirosimportantes que compõem sua balançacomercial. Situação similar verificou-se naeconomia brasileira, que iniciou o ano com oBanco Central sob nova gestão, anunciandonovas medidas para conter a inflação, aomesmo tempo em que a taxa básica de jurosera elevada. Contudo, ao final de agosto,diante da deterioração do cenário externo, oBanco Central surpreendeu o mercado comum corte de 0,5 ponto percentual na taxaSelic. Começava aí a trajetória de reduçãoda taxa básica de juros que, por sua vez,encerrou o ano em 11%.A economia brasileira cresceu 2,7%, abaixodos seguidos ajustes de previsões ao longodo ano, mesmo assim tornou-se a 6ª maioreconomia do mundo. A justificativa parao resultado abaixo do esperado se deve àcrise mundial e aos efeitos de medidas derestrição de crédito que o governo adotou no1° semestre. No entanto, a inflação continuaresiliente, e em <strong>2011</strong> o IPCA atingiu o tetoda meta do Banco Central, acumulado em6,5% a.a., o maior índice desde 2004. A rendafamiliar continuou a crescer e a taxa dedesemprego atingiu seguidos recordes mensaisde baixa fechando em 4,7% em dezembro.Portanto, é válido destacar as característicaspositivas conquistadas pela nossa economia:o aumento real dos salários, níveis muito baixosde desemprego, facilidade de acesso aocrédito, famílias deixando a zona da pobreza,consumo pujante, dentre outras. É por estemotivo que dois temas, em nossa opinião,devem ser o foco das discussões no ano de2012: crescimento e inflação.<strong>EnerPrev</strong>Relatório Anual <strong>2011</strong> 11

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