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PORTUGAL/EUAFlórida, Massachusetts, Rhode Island,Washington e Virgínia).A professora Raquel diz que o desvio dasua aluna para o inglês é agora a norma.“Estamos a falar de uma terceira geraçãoque já não aprende o português comoprimeira língua”, explica. Há doze anos,quando começou a trabalhar nos EstadosUnidos, isso não acontecia. “Quando cheguei,o português ainda era a língua queos alunos falavam em casa. Assisti a essamudança na última década.” Uma mudançamaterializada nos manuais que utilizana sala de aula e chegaram no início doano, oferta do Instituto Camões.“Nos últimos anos desenvolvemos currículosadaptados a esta nova realidade”,explica o adjunto da coordenação do ensinodo português nos Estados Unidos naárea de Nova Iorque, António Oliveira.Esse trabalho resultou na elaboração de“manuais criados e pensados desde raizcom este novo paradigma em mente.” Emdois anos, o instituto distribuirá cerca dequatro mil exemplares.Outra novidade são os exames de certificação,que os alunos tiveram oportunidadede fazer pela primeira vez este ano.Os exames oferecem a certificação segundoo Quadro Europeu Comum de Referênciapara Línguas (QECRL), um guia usado paradescrever os objectivos a serem alcançadospelos estudantes de línguas estrangeirasna Europa, e poderão agora ser feitos,todos os anos, no final de cada um dosciclos (4.º, 6.º e 9.º anos).António Oliveira diz que “a participaçãofoi satisfatória para uma experiência-piloto”,com cerca de 200 alunos a completaras provas, e que “para o ano os númerosvão, pelo menos, duplicar ou triplicar.”O que o responsável considera “um grandesucesso” são os resultados obtidos:“O nível de aprovação rondou os 95%, oque nos dá uma boa indicação da qualidadedo ensino.”Por todo o país, o número de alunosAlunos do 1. o ano na Escola Portuguesa de Long Branch.‘ As crianças “começam porque os pais as inscrevem,passam por uma fase em que acham aborrecidoe depois começam a ir a Portugal, na adolescência,e ganham interesse novamente. Querem falarcom os amigos, as namoradas... percebema importância de falar outra língua quando se viaja,o valor que tem no mercado de trabalho.”’nestas escolas tem vindo a diminuir, devidoao decréscimo da emigração para opaís. Mas isso não acontece na Lusitânia,onde o número de alunos se tem mantidoe prossegue até ao final de cada ciclo.“O número de alunos que desiste não émuito significativo”, garante Raquel,explicando que as crianças “começamporque os pais as inscrevem, passam poruma fase em que acham aborrecido eParalelo n. o 8 | INVERNO 2013/2014 27

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