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ECONOMIA© EUROPEAN UNION, 2013Conversa entre Herman van Rompuy, à direita, e José Manuel Durão Barroso. Alguns consideram que estas negociaçõesserão "as negociações do século".Aqui, a União Europeia poderá contribuir coma recente experiência da União Bancária e dacentralização dos processos de supervisão prudencialdos grandes bancos no BCE como ensaiopara a criação de um regulador financeirocomum entre os EUA e a UE;iii) As indicações geográficas, como exemplo deprotecção necessária a dar aos direitos de propriedadeintelectual;iv) As questões relacionadas com a segurança alimentar,em que deve ser salvaguardado, no casoda UE, o princípio de precaução uma vez que,como reconheceu o Parlamento Europeu, “aspercepções sobre organismos geneticamente modificados(OGM), clonagem e saúde dos consumidores tendem a divergirentre os EUA e a UE” tendo sido historicamentediscutidas no seio da OMC;v) Os serviços culturais e audiovisuais, excluídosdas negociações, por decisão do ParlamentoEuropeu, considerando o receio de que o acordopusesse em risco a diversidade cultural elinguística da União.vi) A protecção dos dados pessoais, em que os pontosde vista americanos e europeus são diferentes,devendo aqui recordar-se o Acordo Geral sobreComércio de Serviços (GATS) e as normas deste,relativas à protecção de dados pessoais;vii) Os direitos dos trabalhadores;viii) Protecção ambiental;Em todas as questões analisadas há diferentespercepções entre os EUA e a União Europeia quefazem antever algumas dificuldades de negociação.“alguns consideram que estas serão as “negociações doséculo”.”“Todos estão conscientes que o aprofundamentodas relações bilaterais transatlânticas é indispensávelpara sairmos da crise económica erecolocar os EUA e a UE na liderança económicamundial, relançando o processo de liberalizaçãodo comércio mundial.”Talvez por isso alguns consideram que estas serãoas “negociações do século”.Porém, todos estão conscientes que o aprofundamentodas relações bilaterais transatlânticas éindispensável para sairmos da crise económica erecolocar os EUA e a UE na liderança económicamundial, relançando o processo de liberalizaçãodo comércio mundial.Trata-se de uma experiência singular.Alguém disse que os tempos de crise são temposde oportunidade.Caso este Tratado venha a ser aprovado tambémnós, Portugueses, teremos uma oportunidade deconquistar novos mercados que porventura pensávamosjá conquistados.Assim os saibamos aproveitar.* Doutor em Direito. Professor Auxiliar da Faculdade de Direito daUniversidade de Lisboa.O presente texto resulta da adaptação da intervenção efectuada no dia 8 deNovembro de 2013 na conferência realizada no Centro Cultural de Belém,organizada pelo Professor Vital Moreira, intitulada “O Tratado de Comércioe Investimento EU-EUA: uma perspectiva Luso-Americana”.1 Dados fornecidos pelo Center for Transatlantic Relations JohnsHopkins University.2 Cfr. Resolução sobre as negociações em matéria decomércio e investimentos entre a UE e os Estados Unidosda América.Paralelo n. o 8 | INVERNO 2013/2014 45

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