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ECONOMIAde fazer acontecer.A ideia é importante,sem dúvida, mas estálonge de ser tudo.Todos temos ideias.Como diz o businessangel, Paulo Andrez:“Por dia podemosgerar uma, dez, vinteideias de negóciodiferentes.” A fibraempreendedora mede--se, isso sim, na capacidadepara lhe darvida, para a concretizar.Descobrir a formade ganhar dinheirocom a ideia - ou seja, saber como e aquem se vai vender o produto ou o serviçodela resultante.“Encontrar uma necessidade e clientesé onde tudo começa, no entanto, o verdadeirodesafio é conseguir atrair clientespagantes de forma frequente e quesejam leais”, considera o fundador daBeta-i, Pedro Rocha Vieira. O CEO doWygroup, Pedro Janela reafirma: “O focoé vender, vender, vender como se nãohouvesse amanhã. A preocupação dequem empreende tem de ser esta: encontrarclientes”. E se falhar? Falhar devefazer parte da cultura de empreendedorismo.O conselho de Miguel Monteiroaos jovens: “Errem, mas em pequenaescala e ainda com possibilidade demudar o rumo do projecto.”Quando há pouco mais de uma décadaJoão Trigo da Roza, presidente daAssociação Portuguesa de Business Angels,era CEO da PTM.com e as primeiras start--ups da economia digital começavam aaparecer, as fontes de financiamento erambastante escassas. “O meu primeiro contactocom formas de financiamento alternativasfoi em Harvard no ano de 2003,no curso de Venture Capital e PrivateEquity”, contou-me, recentemente. Hoje,“a realidade é bem diferente e, no nossoecossistema, começa a haver uma cadeiade players capazes de suportar o desenvolvimentodas empresas ao longo do seuciclo de vida. Carlos Silva, President & COOda plataforma de equity crowdfundingSeedrs, contabiliza o financiamento de 33start-ups que, juntas, angariaram atravésda Seedrs cerca de dois milhões de euros,nos primeiros catorze meses de operação.Portugal tem histórias fantásticas deempreendedores que conquistam todos osdias mercados locais e internacionais.Pedro Ludovice Ferreira, coordenador deDesign de A Alma do Negócio, conta que o‘ Um empreendedor tem que teruma vontade forte, um grande espíritode sacrifício, uma dedicação aoprojecto que lhe permita trabalharlongas horas, resistir aos momentosde desânimo e nunca esquecera visão que o levou a iniciaro caminho do empreendedorismo.’ensinamento mais valioso que retirou dastrês empresas que fundou é a importânciaque deve ser dada à descoberta do modelode negócio. “Cabe a cada empreendedorrealizar uma verdadeira caça ao tesouroque, tal como nos romances de aventura,apenas terminará com a chegada ao localassinalado no mapa com um ‘x’ – o modelode negócio sustentável”.Barbara Beck de Lancastre, CEO dosColégios O Parque, diz o mesmo poroutras palavras: “O sonho do negócio desucesso só se torna realidade se for bemgerido e se for financeiramente viável.”De leitura muito acessível, A Alma doNegócio é um guia prático de leituraimprescindível para quem quiserempreender em Portugal, dada a riquezaprática do seu conteúdo. Aos citados,juntam-se os contributos da FundaçãoKauffman (Bill Aulet e Fiona Murray),João Romão (Wishareit.com), VascoPedro (Dezine), Ricardo de MeloMesquita (Lets Bonus) Inês Silva (startup X), Rui Pereira (Outsystems), MiguelJúdice (Thema Hotel & Resorts), LuísRoquette Geraldes e Vasco StillwellD’Andrade (advogados na MLGTS), MariaMiguel Ferreira (Too Small To Fail) PedroCarmo Oliveira (Entrepreneurs Break),Miguel Calado (Eggnest) e João Fernandes(programa +E+I).Como qualquer história inspiradora damudança, pretende-se que a A Alma doNegócio funcione como uma centelha. “Olivro tem um papel muito importante,porque é urgente transmitir informaçãoe conhecimentos úteis sobre o que é oempreendedorismo e sobre como sepodem criar novos negócios na situaçãoeconómica actual”, sublinha CharlesBuchanan, administrador da FundaçãoLuso-Americana, que ambiciona ver criadoum verdadeiro ecossistema nacionalde apoio ao empreendedorismo emPortugal. Nas mãos temos o desafio deconstruir o futuro.* Jornalista do OJEPARA ALÉM DO LIVROA Alma do Negóciocomo plataforma de incentivoao EmpreendedorismoO lançamento do livro A Alma do Negócio,com a participação de 29 autores e com oapoio da Fundação Luso-Americana (FLAD),reflectiu-se também numa oportunidadepara promover o crescimento da comunidadede empreendedores em Portugal.O evento de apresentação deste Guiamotivou, desde logo, a realização de umconjunto de novos encontros dedicadosà esfera empreendedora, abordando osmais diferentes temas relacionados coma criação de novos negócios e com osdesafios que se colocam a quem fazparte desta comunidade. Desde Setembro,a FLAD tem sido palco de vários debates,lançando questões de partida, decisivasno processo de arrancar com um novonegócio e para quem quer ser empreendedor.O objectivo é incentivar o networkinge promover a criação de redes de contactoe de conhecimento, relevantes para osucesso profissional de cada um.Assumindo-se como um projecto integrado,A Alma do Negócio está acessível aopúblico através do site – www.aalmadonegocio.pt–, uma ferramenta agregadorade todas estas iniciativas realizadas emotor de divulgação do livro, através daqual são disponibilizados conteúdos diversificadose considerados relevantes parao setor.ANA MARIA SILVALPMParalelo n. o 8 | INVERNO 2013/2014 49

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