considerado como uma estratégia transitória para o estabelecimento de vínculosentre os serviços de saúde e a população. Tal expediente seria estimulado até quefosse possível a plena expansão <strong>da</strong> estratégia de Saúde <strong>da</strong> Família (ESF).(SANTOS, SMR; et al, 2008)A ESF estimula a implantação de um novo modelo, em que as Uni<strong>da</strong>desBásicas de Saúde (UBS’s) são transforma<strong>da</strong>s em Uni<strong>da</strong>des de Saúde <strong>da</strong> Família,tendo com um de seus principais objetivos a geração de práticas que possibilitem aintegração <strong>da</strong>s ações individuais e coletivas. Para tanto, utiliza o enfoque de riscocomo método de trabalho, o que tem favorecido o aproveitamento ideal dos recursose a adequação destes às necessi<strong>da</strong>des aponta<strong>da</strong>s pela população. (LIMA,GERSHMAN e EDLER, 2005)As equipes de saúde <strong>da</strong> família, responsáveis pela atenção básica e porta deentra<strong>da</strong> do usuário no sistema, têm como equipe multiprofissional: um médico, umenfermeiro, um ou dois auxiliares de enfermagem e quatro a seis agentescomunitários. Assim, têm como desafio o trabalho em equipe, com responsabili<strong>da</strong>desobre o território onde vivem ou trabalham, em torno de 4500 pessoas, ou milfamílias. (MARTINS, 2001)O profissional enfermeiro, integrante <strong>da</strong> equipe, no contexto <strong>da</strong> estratégia desaúde <strong>da</strong> família e <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des Básicas tradicionais, tem atribuições específicas.Entre elas, realizar a Consulta de Enfermagem (CE), solicitar examescomplementares, prescrever e transcrever medicações, conforme protocolosestabelecidos nos Programas do MS e disposições legais <strong>da</strong> profissão. (MARTINS,2001)A Consulta de Enfermagem tem como fun<strong>da</strong>mento os princípios deuniversali<strong>da</strong>de, equi<strong>da</strong>de, resolutivi<strong>da</strong>de e integrali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ações de saúde. Para42
tanto, fez-se necessária a sua institucionalização como um processo <strong>da</strong> prática deEnfermagem, na perspectiva <strong>da</strong> concretização de um modelo assistencial adequadoàs condições <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de saúde <strong>da</strong> população.As ações do enfermeiro na CE como, prescrição de medicamentos erequisição de exames, estão previstas na Lei n o 7498, de 25 de junho de 1986, queregulamenta o exercício profissional de Enfermagem, no Brasil, e no DecretoRegulamentador n o 94406, de 8 de junho de 1987, conforme artigos 11 alínea “ï” e 8alínea “e”. (COFEN, 1993)A realização <strong>da</strong> CE pressupõe o domínio pelos enfermeiros <strong>da</strong>s habili<strong>da</strong>desde comunicação, observação e de técnicas propedêuticas. Deve ter objetivos clarose metodologias próprias, fazendo com que o enfermeiro tenha, de fato, uma atuaçãodefini<strong>da</strong> no serviço de saúde. (SANTOS, S.M.R. et al, 2008)A Consulta de Enfermagem é uma ativi<strong>da</strong>de independente, realiza<strong>da</strong> peloenfermeiro, cujo objetivo é propiciar condições para melhoria na vi<strong>da</strong> do indivíduo,por meio de uma abor<strong>da</strong>gem contextualiza<strong>da</strong> e participativa. Além <strong>da</strong> competênciatécnica, o profissional enfermeiro deve demonstrar interesse pelo ser humano e peloseu modo de vi<strong>da</strong>, a partir <strong>da</strong> consciência reflexiva de suas relações com oindivíduo, a família e a comuni<strong>da</strong>de. (MACHADO, MMT; et al, 2005)A consulta é também um processo de interação entre o profissionalenfermeiro e o assistido, na busca <strong>da</strong> promoção <strong>da</strong> saúde, <strong>da</strong> prevenção dedoenças e limitação do <strong>da</strong>no. Para que ocorra eficazmente a interação, é necessárioo desenvolvimento <strong>da</strong> habili<strong>da</strong>de refina<strong>da</strong> de comunicação, para o exercício <strong>da</strong>escuta e <strong>da</strong> ação dialógica. (MACHADO, MMT; et al, 2005)O enfermeiro, <strong>ao</strong> estabelecer uma relação social com o assistido, deve,ultrapassando a superficiali<strong>da</strong>de de um atendimento, promover acolhimento em43
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