esponsáveis pela manutenção dos programas de atenção à saúde no nosso país,sobre a valorização profissional.Ressaltamos ain<strong>da</strong>, que a Enfermagem possui um histórico de luta pelavalorização de seus salários, atingindo, em 2011, a definição do novo piso salarialpara os profissionais <strong>da</strong> Enfermagem no Estado do Rio de Janeiro, através <strong>da</strong> Lei5950/2011. Independente desse processo de luta, os profissionais devem serigualmente valorizados em suas condutas diante do mesmo indivíduo que buscacui<strong>da</strong>dos, pois se a proposta é de interação dos conhecimentos singulares, a mesmaintegração deveria ser refleti<strong>da</strong> na valorização de suas remunerações.É a partir dessa discussão sobre valorização profissional, remuneração esalários, que conseguimos expressar a importância do enfermeiro na motivação <strong>da</strong>spessoas e na intensificação do seu desempenho, favorecendo à qualifica<strong>da</strong>prestação de serviços de cui<strong>da</strong>dos <strong>ao</strong>s clientes enfermos. (SCHUTZ, 2007)Reforçamos também que, comprometido em assistir o portador do HIV/AIDS,o enfermeiro, via consulta de enfermagem, oportuniza um trabalho voltado para amelhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> e responde pela preparação do cliente para oautocui<strong>da</strong>do. A Consulta de Enfermagem constitui ativi<strong>da</strong>de exclusiva do enfermeiroque, usando sua autonomia profissional, desenvolve um modelo assistencial paraatender às necessi<strong>da</strong>des de saúde de sua clientela, conforme estabelecido na Lei n 07.498/86, regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto n 0 94.406/87. (CAETANO, J.A; PAGLIUCA,L.M.F, 2006)Pesquisadores consideram a atenção individualiza<strong>da</strong> como a grande alia<strong>da</strong><strong>da</strong> melhora <strong>da</strong> <strong>adesão</strong>, e a relação enfermeiro-cliente, sua ferramenta maisimportante para efetivação. As autoras comentam também que a confiança é oelemento chave desta relação e para que ela ocorra é necessário o estabelecimento88
de empatia, de credibili<strong>da</strong>de no profissional junto <strong>ao</strong> grupo, do respeito à privaci<strong>da</strong>dee, principalmente, de confiança nas informações e nos comportamentos do cliente.(FIGUEREDO, R.M, SINKOC, V. M, TOMAZIM, C.C, 2001)Soluções formula<strong>da</strong>s em conjunto (equipe multiprofissional/cliente) tendem aser muito mais respeita<strong>da</strong>s e há um empenho maior para que elas deem certo, emvez do uso de respostas prontas, pré-fixa<strong>da</strong>s. (FIGUEREDO, R.M, SINKOC, V. M,TOMAZIM, C.C, 2001; LIMA, A.C.B; GUERRA, D.M, 2011)Além disso, Seidl et al (2007) afirmam que a satisfação com o suporte social ea utilização de estratégias de enfrentamento comportamentais ativas estãoassocia<strong>da</strong>s à <strong>adesão</strong> em clientes infectados pelo vírus HIV. O suporte social édestacado por sua influência tanto direta – disponibilização de encorajamento emotivação para o autocui<strong>da</strong>do - quanto indireta, <strong>ao</strong> atenuar os efeitos de situaçõesque interferem negativamente sobre a <strong>adesão</strong>.Outra variável de interesse em pesquisas no campo <strong>da</strong> psicologia <strong>da</strong> saúde éa autoestima, componente <strong>da</strong> personali<strong>da</strong>de que se caracteriza pela avaliação que apessoa faz a si mesma. Sentimentos de menos-valia poderiam favorecer anegligência nos cui<strong>da</strong>dos de saúde, enquanto a autoestima eleva<strong>da</strong> poderia levar acrenças de invulnerabili<strong>da</strong>de, pelo fato de a pessoa possuir sentimentosexcessivamente positivos sobre si mesmo. (GONÇALVES, SCM apud SEIDL et al,2007)Estudo realizado por Seidl et al (2007), com 241 clientes infectados pelo vírusHIV do Distrito Federal, constatou que 38,8% referiram interrupção do tratamentocom antirretrovirais, por conta própria, em algum momento <strong>da</strong> história <strong>da</strong>enfermi<strong>da</strong>de, e os principais motivos mencionados foram presença de efeitoscolaterais e razões de natureza subjetiva e/ou psicológica. Em outro estudo89
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