A natureza, os sentidos e os determinantes do comportamento de não <strong>adesão</strong>são complexos e difíceis de serem entendidos. Por isso, há que considerarmos essaquestão sob ótica, levando em conta a subjetivi<strong>da</strong>de do cliente, bem como suasnecessi<strong>da</strong>des e dificul<strong>da</strong>des, mais do que a precisão com que ele segue asrecomen<strong>da</strong>ções. (REINEIRS, A.A.O; AZEVEDO, R.C.S; VIEIRA, M.A; ARRUDA,A.L.G, 2008)Diante do exposto, percebemos que os serviços de saúde são vistos comoespaços estratégicos de informação e execução de intervenções no campo <strong>da</strong><strong>adesão</strong>, entre as quais se inclui a disponibili<strong>da</strong>de de informação sobre a importância<strong>da</strong> <strong>adesão</strong> e a adequação do tratamento à rotina de vi<strong>da</strong> do cliente, além deatendimento clínico para a toxici<strong>da</strong>de do tratamento e para o manejo dedependência química.O Enfermeiro nesse processo pode realizar, através <strong>da</strong> consulta deEnfermagem, uma aproximação entre o cliente e o processo terapêutico, fornecendoinformações sobre o fármaco utilizado, seus efeitos adversos e seu mecanismo deação. Esse exercício de conscientização possibilita a co-responsabilização por partedo cliente e torna a reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>adesão</strong> mais acessível e palpável.De uma maneira geral, os profissionais de saúde, articulados em equipesmultidisciplinares, devem ter em mente que, para alcançarem um tratamento comefetivi<strong>da</strong>de, deve-se buscar uma aliança com o cliente. Nesse processo de coresponsabilização,existe, ain<strong>da</strong>, uma rede familiar e social que, direta eindiretamente, contribuirá para o sucesso ou possível falha no tratamento. Tambémé importante reconhecer que a <strong>adesão</strong> é um ato de caráter dinâmico, a serconstantemente estimulado. (TEIXEIRA, L, 2006; BONOLO, P.F; GOMES, R.R.F.M;GUIMARÃES, M.D.C, 2007)92
Em relação <strong>ao</strong>s <strong>custo</strong>s com os exames (Tabela 4), percebemos ser o menoritem dessa tríade avalia<strong>da</strong> nessa pesquisa (5,20%). Acreditamos que os gastos comexames podem ser ain<strong>da</strong> menores, visto que podem ser produzidos em maiorescala.Tabela 4 – Distribuição dos <strong>custo</strong>s diretos em relação <strong>ao</strong>s exames utilizadosno tratamento dos sujeitos. Rio de Janeiro. Julho a Dezembro 2009.Exames Custo Unitário Custo Total R$ Frequência FrequênciaR$Absoluta Relativa (%)Broncoscopia 2,8 8,40 3 0,9%RX de Tórax 6,88 41,28 6 0,43%Teste Rápido 1 3,00 3 0,03%Teste Simples 1 2,00 2 0,02%Ureia 1,85 159,10 86 1,61%Creatinina 1,85 183,15 99 1,87%TGO 2,01 198,99 99 2,04%TGP 2,01 196,98 98 2,01%Fosfatase Alcalina 2,01 86,43 43 0,88%Gama GT 3,51 189,54 54 1,92%LDH 3,68 36,8 10 0,38%Lipidograma 6,56 78,72 12 0,81%VDRL 2,83 113,20 40 1,15%CMV 11,61 11,61 1 0,12%Marcadores paraHepatite B18,55 259,70 14 2,62%Anti-Hav 18,55 18,55 1 0,19%Anti-HCV 18,55 55,65 3 0,56%TCd4 + 15 1.875,00 125 19,35%TCD8 + 15 1.875,00 125 19,35%Carga viral 18 2.196,00 122 22,73%EAS 3,7 136,90 37 1,40%EPF 1,65 49,50 30 0,50%Hemograma4,11 443,88 108 4,50%CompletoVHS 2,73 79,17 29 0,80%Plaquetas 2,73 259,35 95 2,61%Colesterol 3,51 315,90 90 3,19%Bioquímica 2,73 35,49 13 0,36%Triglicerídeos 3,51 308,88 88 3,14%Acido Úrico 1,85 98,05 53 1,01%Glicose 1,85 177,60 96 1,79%PPD 2,26 40,68 18 0,42%Bilirrubina 2,01 116,58 58 1,19%Citopatológico 0,93 11,2 12 0,12%TOTAL - 9.662,28 - 100%93
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