entre o atendimento e a chega<strong>da</strong> <strong>ao</strong> hospital referenciado, os procedimentosrealizados durante a hospitalização e seu valor (preço) ou <strong>custo</strong>, o tempo depermanência no hospital, os procedimentos realizados na atenção pós-hospitalar(recuperação), a estimativa orçamentária desta atenção, <strong>ao</strong> longo de um período detempo (time preference), e informação refrente à quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>.Dessa forma, os <strong>da</strong>dos coletados nos permitem identificar as áreas de maior<strong>custo</strong> para o governo, ou seja, para onde está sendo direcionado a maior parte dosrecursos disponibilizados pelo Programa. No caso dessa pesquisa, percebemos quea maior parcela envolve a despesa com medicações, mesmo após várias conquistaslegais (quebra de patentes) em nível nacional e internacional. Esse fato se tornacompreensível, visto que a maior parte dos indivíduos portadores <strong>da</strong> doença faz uso<strong>da</strong> TARV, que por sua vez é composta de vários medicamentos, conforme mostra aTabela 5 (cinco). Essas medicações possuem um <strong>custo</strong>/dose que recai naturalmentesobre os valores totais do Programa, que já são elevados.Diante disso, o governo direciona seus esforços, na tentativa de reduzir osgastos e <strong>custo</strong>s com a produção, através <strong>da</strong> produção de medicamentos maisbaratos e eficazes com dosagens menores e com menos efeitos colaterais.(BRASIL, 2007)Tabela 6 – Distribuição dos <strong>custo</strong>s entre diretos e indiretos. Rio de Janeiro.Julho a Dezembro 2009.Uni<strong>da</strong>des de Custo Custo R$ Porcentagem (%)Custos Diretos 170.989,06 75,20%Custos Indiretos 56.373,00 24,80%Total 227.362,06 100%Na tabela 6 (seis), notamos a superiori<strong>da</strong>de dos <strong>custo</strong>s diretos sobre oorçamento total do Programa Nacional de DST/AIDS. De acordo com esses <strong>da</strong>dos,96
se somarmos os <strong>custo</strong>s totais <strong>da</strong> medicação com os <strong>custo</strong>s dos honorários doprofissional médico, chegamos a um valor total de R$ 133.284,40, o quecorresponde a 77,9% dos <strong>custo</strong>s diretos relacionados à pesquisa.Esses <strong>da</strong>dos nos remetem <strong>ao</strong> questionamento sobre a utilização muitoevidente ain<strong>da</strong> do modelo biomédico para tratamento de patologias crônicas. Essemodelo prioriza a medicalização do processo, podendo gerar um desfavorecimentoou redução <strong>da</strong> verba destina<strong>da</strong> à prevenção dessas doenças.Dessa forma, os resultados <strong>da</strong> pesquisa favorecem o estímulo, a reflexãocrítica e construtiva sobre o processo terapêutico como um todo, pois certamente aprevenção <strong>da</strong>s DST/AIDS favorece a redução dos <strong>custo</strong>s com as medicações e,consequentemente, o <strong>custo</strong> com as consultas periódicas com especialistas.97
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANE
- Page 3 and 4:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANE
- Page 5 and 6:
DEDICATÓRIADedico este trabalho à
- Page 7 and 8:
fornecimento de informações que m
- Page 9 and 10:
RESUMOAvaliação de custos em saú
- Page 11 and 12:
RESUMENMARTA, Cristiano Bertolossi.
- Page 13 and 14:
3.1 - Aspectos Educacionais e Socio
- Page 15 and 16:
LISTA DE GRÁFICOSPÁGINA1 - Distri
- Page 17 and 18:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASABC -
- Page 19 and 20:
A partir de 2004, já como enfermei
- Page 21 and 22:
Virtual de Saúde. Para nortear nos
- Page 23 and 24:
com HIV/AIDS, esses gastos passaram
- Page 25 and 26:
maiores ameaças para a efetividade
- Page 27 and 28:
desde 2007. Segundo os dados, o rep
- Page 29 and 30:
Este estudo é de relevância ainda
- Page 31 and 32:
1 - REFERENCIAL TEÓRICO1.1- Histor
- Page 33 and 34:
egulamentado pelas Leis n.º 8080/9
- Page 35 and 36:
das ações de prevenção e assist
- Page 37 and 38:
Em 1997, foi criada a Rede Nacional
- Page 39 and 40:
Assim, o Programa Nacional de DST/A
- Page 41 and 42:
1.2 - Consulta de EnfermagemNo Bras
- Page 43 and 44:
tanto, fez-se necessária a sua ins
- Page 45 and 46: Ciência do Cuidado) e Madelaine Le
- Page 47 and 48: O profissional deve prestar, durant
- Page 49 and 50: 1.3 - HIV e os AntirretroviraisO V
- Page 51 and 52: ativa da droga, que inibe a transcr
- Page 53 and 54: atividades do DNA-polimerase RNA e
- Page 55 and 56: com KD de 4,5 x 10-12M. Esse inibid
- Page 57 and 58: interações aceitáveis, podendo a
- Page 59 and 60: 1.4 - Avaliação de custos na saú
- Page 61 and 62: durante o ano estudado. Todavia, os
- Page 63 and 64: “1) materiais cirúrgicos, labora
- Page 65 and 66: (se necessário), respectivamente.
- Page 67 and 68: Além desses documentos, utilizamos
- Page 69 and 70: Formulário 1 - Roteiro de entrevis
- Page 71 and 72: Os exames foram valorados, segundo
- Page 73 and 74: 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕESPara me
- Page 75 and 76: existência dessa doença e que hoj
- Page 77 and 78: Entretanto, quando os custos possue
- Page 79 and 80: Gráfico 2 - Distribuição dos cus
- Page 81 and 82: ainda que essa independência possi
- Page 83 and 84: ou um “jeitinho” que seria um m
- Page 85 and 86: Tabela 2 - Distribuição dos custo
- Page 87 and 88: Tabela 3 - Distribuição dos custo
- Page 89 and 90: de empatia, de credibilidade no pro
- Page 91 and 92: Os resultados relacionados à unive
- Page 93 and 94: Em relação aos custos com os exam
- Page 95: No Hospital Escola São Francisco d
- Page 99 and 100: divergência entre os profissionais
- Page 101 and 102: ambulatorial, tentando minimizar se
- Page 103 and 104: ______. Ministério da Saúde. Secr
- Page 105 and 106: DRUMMOND, M.F; SCULPHER, M. J; TORR
- Page 107 and 108: LEITE, S.N; VASCONCELLOS, M.P.C. Ad
- Page 109 and 110: MARTINS, G.B; CARVALHO, B.G; CORDON
- Page 111 and 112: PORTELA, M.C; LOTROWSKA, M. Assist
- Page 113 and 114: SMELTZER, S.C. & BARE, B.G. Tratado
- Page 115 and 116: BARROS, A. L. B. L. de, HUMEREZ, D.
- Page 117 and 118: ERDMANN, A. L; MEIRELLES, B. H.S. V
- Page 119 and 120: LENTZ, R. A., COSTENARO, R. G. S.,G
- Page 121 and 122: OLIVEIRA, D.C; SÁ, C.P; GOMES, A.M
- Page 123 and 124: SPINK, M. J. P.; LIMA, H. Rigor e V
- Page 125 and 126: ANEXO IUNIVERSIDADE DO BRASILUNIVER
- Page 127 and 128: Autorização do Sujeito da Pesquis
- Page 129 and 130: ANEXO III - TABELAS DE HONORÁRIOS
- Page 131 and 132: Avaliação de programa de treiname
- Page 133 and 134: APÊNDICE133
- Page 135 and 136: APÊNDICE IIFormulário 1 - Roteiro
- Page 137 and 138: APÊNDICE IIIFormulário 2 - Revis
- Page 139: Exames realizados ambulatorialmente